A agência de notação financeira Fitch subiu o rating da dívida soberana de Portugal, naquele que é um sinal importante para os mercados sobre a consolidação financeira do país. E, desde o início do ano, a dívida pública portuguesa já beneficiou de três subidas de rating. Resta saber como vão reagir os investidores perante as obrigações nacionais... e não só. É que a Fitch baixou o rating de França e as obrigações francesas têm estado a negociar sob pressão. Para esta segunda-feira está prevista a emissão de bilhetes do tesouro francês a três, seis e doze meses.

A empresa que opera mais de 500 restaurantes de "fast food" teve resultados líquidos positivos de 1,6 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano. O valor representa uma quebra, apesar do crescimento de dois dígitos nas receitas. Os resultados foram revelados na sexta-feira, já depois do fecho do mercado, pelo que será nesta segunda-feira que os investidores vão ter a primeira reação aos resultados da Ibersol. Vale a pena prestar também atenção à negociação das ações do Benfica, que na sexta-feira atingiram um novo máximo histórico em termos de valor.

Mesmo aqui ao lado, em Madrid, altos representantes dos EUA e da China estão reunidos para discutir temas que têm sido delicados para ambas as partes e que são do interesse dos mercados e dos investidores. Por um lado, a venda do TikTok volta a estar em cima da mesa, podendo haver novos desenvolvimentos já esta semana naquela que é uma das mais influentes aplicações da atualidade. Por outro, há uma expectativa de novos passos no tema das tarifas comerciais entre os dois países, esperando-se pistas sobre um possível acordo (ou desacordo) entre os EUA e a China.

O índice S&P 500 estabeleceu um novo máximo intradiário na sexta-feira e o Nasdaq fechou mesmo no valor mais alto de sempre. O entusiasmo em Wall Street tem-se feito sentir com renovações constantes de máximos nos principais índices. Resta saber até quando. Com os mercados a anteciparem um corte nas taxas de juro diretoras da Reserva Federal na reunião desta semana, resta saber se os investidores entram em modo “esperar para ver” ou se vão manter o otimismo face àquela que pode ser a primeira mexida do ano pela Fed nas taxas diretoras.

O Banco Central Europeu decidiu recentemente não mexer nas taxas de juro diretoras, mas os investidores já estão à procura de novas pistas sobre o que poderá fazer o BCE na reunião de outubro – poderão os juros até subir?. Os investidores vão procurar indicadores nas participações de Christine Lagarde num evento em França e de Isabel Schnabel, da comissão executiva do BCE, num evento no Luxemburgo. O Eurostat revela ainda os dados do comércio internacional de mercadorias, um indicador da saúde económica do bloco europeu.