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Tarifas a 1 de agosto: "Mercados mantêm alguma apreensão, mas estão também otimistas"

Na contagem decrescente para a entrada em vigor das tarifas, os mercados têm estado a reagir com otimismo depois de verem o acordo entre EUA e Japão, diz Ricardo Evangelista, CEO da ActivTrades.

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25 de Julho de 2025 às 12:46

A Comissão Europeia garantiu, na quinta-feira, estar em "diálogo intenso" com os Estados Unidos para um acordo comercial, que ainda espera que seja alcançado. Em meados deste mês, a partir de 1 de agosto, numa carta endereçada à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Apesar da contagem decrescente, Ricardo Evangelista, CEO da ActivTrades, considera que os "mercados estão a antecipar com algum otimismo".

"O facto de os Estados Unidos terem alcançado um acordo significativo com o Japão, um acordo comercial, levanta a esperança de que esse acordo possa servir de modelo para algo semelhante entre os EUA e a União Europeia. Portanto, os mercados estão a olhar com algum otimismo para isto, tem havido um aumento do apetite pelo risco durante esta semana, depois do anúncio do acordo entre os Estados Unidos e o Japão", afirma em entrevista ao Negócios no canal NOW. 

Além disso, há outros indicadores como os ativos-refúgio, acrescenta Ricardo Evangeslista. "O ouro, que é sempre um barómetro do medo dos investidores tem vindo a cair esta semana, está já na terceira sessão consecutiva de perdas. E os índices acionistas, sobretudo os americanos, estão a registar ganhos significativos. Ainda ontem o S&P 500, por exemplo, atingiu um novo máximo histórico. Portanto, diria que os mercados mantêm alguma apreensão, porque o que se avizinha a partir de 1 de agosto, num cenário mais negativo, é um pouco assustador, mas estão também com bastante otimismo porque esperam que venha a ser alcançado o acordo com os Estados Unidos".

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