UBS reduz preço-alvo da Zon após resultados
O banco suíço reduziu o preço-alvo em 20 cêntimos depois dos resultados do primeiro trimestre. Os analistas estão optimistas ao nível operacional.
O analistas Bosco Ojeda espera que continuem as melhorias ao nível da receita e está optimista para o contexto competitivo e as despesas de investimento.
O banco de investimento está optimista para a geração de “cashflow livre” pela Zon Multimédia, no entanto mantém algum cepticismo. “Esperamos uma grande melhoria da geração de ‘cashflow livre’ nos próximos anos, mas o registo [histórico] nesta frente é bastante fraco”, sublinha a nota de análise a que o Negócios teve acesso.
“Mantemos a recomendação de comprar, mas a convicção provém sobretudo do facto de existir demasiados operadores nas telecomunicações portuguesas”, diz o banco de investimento suíço. “O abrandamento das receitas, as questões macroeconómicas e as restrições financeiras em Portugal podem suportar o potencial de consolidação”.
O preço-alvo é parcialmente justificado pelo potencial de consolidação entre operadores. “Assumimos 50% de hipóteses de consolidação”, o que se iria reflectir em sinergias de mil milhões de euros que são partilhadas em 50% pelas duas partes envolvidas num eventual negócio.
“Sem este valor de potencial de fusões e aquisições não vemos grande potencial para as acções”. As acções da Zon recuam 0,87% para 3,658 euros por acção. Face ao actual preço-alvo, os títulos têm um potencial de valorização de 31,2%.
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