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Universal Music dispara 36% em dia de estreia na bolsa de Amesterdão

As ações da Universal Music dispararam no dia de estreia em bolsa, elevando a avaliação da empresa para mais de 45 mil milhões de euros, naquela que é a maior estreia europeia este ano.

Universal Music Group
Universal Music Group Tony Webster
21 de Setembro de 2021 às 14:00

A estreia da Universal Music em bolsa foi feita com o pé direito. A partir desta terça-feira, a companhia discográfica integra o índice de Amesterdão, onde as ações dispararam 36% esta manhã, deixando a empresa com um valor de mercado de 45,7 mil milhões de euros. 

Nesta altura, as ações da empresa estão a negociar acima dos 25 euros (25,14 euros), vários furos acima do valor de referência de 18,5 euros por ação e da capitalização de 33 mil milhões de euros.

A entrada da companhia discográfica nos mercados representa uma vitória para o grupo francês Vivendi, dono desta que é uma das maiores companhias discográficas do mundo. O grupo decidiu cotar títulos da Universal Music Group este ano, uma vez que se trata do maior negócio que a companhia detém. Em junho deste ano, a proposta conquistou o apoio dos acionistas.

A maioria das ações da Universal Music (60%) vai pertencer a acionistas da Vivendi, já que, por cada ação que detém do grupo, vão receber uma ação da Universal Music.

A Universal Music é um dos maiores "players" da indústria discográfica, controlando quase 40% deste mercado. Segundo dados da IFPI, que analisa este mercado, nove em cada dez dos artistas mais vendidos a nível global tinham contrato com a Universal Music. A empresa tem contratos com artistas como Taylor Swift, Lady Gaga, o rapper norte-americano Kendrick Lamar ou Elton John. 

No primeiro semestre deste ano, a Universal Music Group gerou receitas de 3,8 mil milhões de euros, representando quase metade dos 8,2 mil milhões de euros de receitas do grupo.

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