Longe vão os tempos em que os consumidores podiam celebrar um novo contrato de luz e gás, e confiar que os preços se manteriam estáveis. Esse paradigma mudou radicalmente, com a crise energética trazida pela guerra da Rússia contra a Ucrânia a ter impacto direto nas faturas das famílias portuguesas. O efeito tem sido uma mistura entre "bola de neve" em termos de instabilidade e "montanha russa" nos preços. Para entender o que pagamos hoje pela energia que consumimos, é preciso recuar dois anos.