Pode a China ameaçar os mercados?
As acções chinesas prometiam ser as estrelas dos mercados na primeira metade do ano. Mas Junho trouxe sucessivas quedas, que fizeram soar os alarmes. A génese estará nas avaliações esticadas, dizem os analistas, mas também na maior participação dos investidores de retalho. Já o impacto para a economia mundial deverá ser limitado, até porque o pior já terá passado.
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2015 tem sido um ano surpreendente para a China. O crescimento da economia superou as expectativas iniciais e as acções do país dispararam. O Shanghai Composite, por exemplo, acumulou uma valorização de 59,72%. Mas a economia é agora uma fonte de receios e o índice inverteu a tendência, perdendo em menos de um mês 32,11% do seu valor. Feitas as contas, foram 1,837 biliões de euros, entre o máximo de 12 de Junho e 8 de Julho. Ao mesmo tempo, as matérias-primas parecem ter sido contagiadas pela agitação do mercado chinês, como são os casos do minério de ferro e do cobre. Mas o que está a levar a estes desempenhos?
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