Rússia já começou a cortar na produção de petróleo? Números dizem que não
Os embarques de petróleo russo registaram um aumento de um milhão de barris por dia, escalando para um novo recorde de 4,13 milhões de barris diários no período de uma semana, que terminou a 31 de março, de acordo com os dados compilados pela Bloomberg.
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Em fevereiro, Moscovo comprometeu-se a reduzir a produção em 500 mil barris por dia a partir de março até junho, de forma a ripostar contra o tecto imposto pelo G7 ao preço por barril de petróleo russo, no âmbito da invasão à Ucrânia.
Ora, estes números significam que não há provas de que o Kremlin tenha cumprido a sua promessa de reduzir a produção de ouro negro e levanta dúvidas sobre se tal medida será aplicada nos próximos meses.
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Este domingo, a Rússia voltou a comprometer-se em diminuir o número de barris produzidos por dia, no âmbito do corte de produção anunciado pelos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+).
O continente asiático parece ser o principal destino do petróleo russo. Os barris de ouro negro que têm como destino oficial a China, a Índia, além da Turquia e outros "desconhecidos" e, portanto, sem indicação de qual o país, atingiu um recorde de 2,29 milhões de barris por dia nas últimas quatro semanas.
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Na Europa, devido aos pacotes de sanções, excluindo a Turquia, as exportações de petróleo russo foram de 104 mil barris por dia nos 28 dias até 31 de março, tendo sido a Bulgária o único destino.
Já a Turquia recebeu em média 162 mil barris por dia de petróleo russo durante este período, alcançando máximos de cinco semanas.
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