O comboio do ouro já partiu e só pára em máximos históricos
O metal precioso está a valorizar pela quinta sessão consecutiva, cada vez mais perto dos máximos históricos tocados em 2011. Estímulos dos bancos centrais, taxas de juro negativas, um dólar fraco e a incerteza quanto à recuperação económica estão a impulsionar a sua prestação.
O ouro continua a sua senda vitoriosa ao valorizar pela quinta sessão consecutiva, aproximando-se a passos largos do seu máximo histórico atingido em 2011, acima dos 1.900 dólares por onça. Um dólar fraco, taxas de juro em território negativo, uma pandemia e tensões crescentes entre os Estados Unidos e a China justificam o recente desempenho.
"Como todos os comboios de carga, este também terá de parar eventualmente. A pergunta para um milhão de dólares é saber onde é que isso vai acontecer", explica o analista de metais preciosos David Govett, da Marex Spectron, à Bloomberg.
Carlo Alberto de Casa, analista da ActivTrades, refere numa nota enviada ao Negócios que "os investidores estão a apostar contra os bancos centrais, uma vez que consideram que as moedas estão bastante diluídas em comparação com os metais preciosos. O ouro, ao contrário do dólar e de outras moedas, não pode ser impresso e os investidores estão a comprá-lo em grandes quantidades". Hoje, o metal precioso avança cerca de 1% para os 1.888,57 dólares por onça, aproximando-se do máximo histórico nos 1.921,17 dólares por onça, atingido em setembro de 2011. Mas não é o único metal que está a aproveitar o clima atual para ir a máximos. Numa outra escala, também a prata registava, até ontem, um ciclo de quatro sessões consecutivas a apreciar, que lhe valeu uma subida para máximos de 2013, acima dos 22 dólares por onça. Agora, os investidores estão a avaliar o novo agudizar de tensões entre os Estados Unidos e a China, antes dos dados do emprego serem divulgados na maior economia do mundo, nesta quinta-feira. Isto depois de a China ter anunciado ontem que foi forçada pelos Estados Unidos a encerrar o seu consulado na cidade norte-americana de Houston, numa medida descrita por Pequim como uma "provocação". A ação dos governos e bancos centrais em todo o mundo, principalmente da Casa Branca e da Reserva Federal dos Estados Unidos, têm sido outro alicerce para esta prestação do ouro. O novo estímulo de 1 bilião de dólares que está a ser desenhado pelo Congresso norte-americano veio dar outro suporte. "
Hoje, o metal precioso avança cerca de 1% para os 1.888,57 dólares por onça, aproximando-se do máximo histórico nos 1.921,17 dólares por onça, atingido em setembro de 2011. Mas não é o único metal que está a aproveitar o clima atual para ir a máximos. Numa outra escala, também a prata registava, até ontem, um ciclo de quatro sessões consecutivas a apreciar, que lhe valeu uma subida para máximos de 2013, acima dos 22 dólares por onça.
Agora, os investidores estão a avaliar o novo agudizar de tensões entre os Estados Unidos e a China, antes dos dados do emprego serem divulgados na maior economia do mundo, nesta quinta-feira. Isto depois de a China ter anunciado ontem que foi forçada pelos Estados Unidos a encerrar o seu consulado na cidade norte-americana de Houston, numa medida descrita por Pequim como uma "provocação".
A ação dos governos e bancos centrais em todo o mundo, principalmente da Casa Branca e da Reserva Federal dos Estados Unidos, têm sido outro alicerce para esta prestação do ouro. O novo estímulo de 1 bilião de dólares que está a ser desenhado pelo Congresso norte-americano veio dar outro suporte.
Mais lidas