Bolsas, euro e juros sobem. Matérias-primas recuam
Os mercados em números
PSI-20 valoriza 0,47% para 5.646,11 pontos
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Stoxx 600 ganha 0,05% para 385,23 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 0,7 pontos base para 1,741%
Euro aprecia 0,06% para 1,1692 dólares
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Petróleo desvaloriza 0,58% para 74,89 dólares por barril em Londres
Indústria europeia apoia bolsas do Velho Continente
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Depois de um início de sessão no vermelho, as principais praças bolsistas europeias já inverteram e estão a negociar em alta apoiadas sobretudo pelas valorizações registadas no sector industrial europeu que assim está a compensar algum pessimismo decorrente do abrandamento da economia chinesa no segundo trimestre, a pior evolução trimestral desde 2016. As bolsas japonesas não transaccionaram por ser feriado nacional no país.
Os investidores europeus continuam atentos ao desenrolar da disputa comercial em curso depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter afirmado que a União Europeia é um "adversário" no plano comercial. Entretanto, na abertura da cimeira anual UE-China, o primeiro-ministro chinês defendeu uma relação comercial mais equilibrada entre Pequim e Bruxelas.
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O índice de referência europeu Stoxx 600 soma ligeiros 0,05% para 385,23 pontos, o terceiro dia consecutivo em alta para a bolsa que agrega as 600 maiores cotadas europeias. Já o lisboeta PSI-20 avança 0,47% para 5.646,11 pontos, o que permite à bolsa nacional interromper um ciclo de três sessões em queda.
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O destaque neste início de dia cabe à Galp Energia que soma 2,01% para 17,22 euros, isto depois de a cotada ter aumentado em 20% a produção petrolífera no segundo trimestre.
Euro valoriza pelo segundo dia contra o dólar
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A moeda única europeia transacciona em alta contra o dólar, estando nesta altura a apreciar ligeiros 0,06% para 1,1692 dólares. É o segundo dia seguido de ganhos do euro face à divisa norte-americana, face à qual negoceia no valor mais alto desde 11 de Julho.
Isto num momento de maior optimismo para o euro devido à perspectiva de ganhos decorrentes de uma relação comercial mais robusta com a China.
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Juros da dívida com subida ligeira
O mercado da dívida soberana regista pequenas subidas depois de o abrandamento da economia chinesa ter colocado o foco dos investidores nas consequências nefastas da guerra comercial promovida pelos EUA.
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A taxa de juro associada às obrigações de dívida portuguesa no prazo a 10 anos sobe 0,7 pontos base para 1,741%. Tendência idêntica à registada pelas "yields" da dívida italiana (cresce 0,8 pontos base para 2,559%) e espanhola (avança 0,5 pontos base para 1,268%). Por fim, as "bunds" germânicas acompanham a tendência com uma subida de 1 ponto base para 0,35%.
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Petróleo recua com intenção de Riade de reforçar produção
O petróleo está a desvalorizar pelo segundo dia consecutivo numa fase em que a matéria-prima está a ser pressionada pela intenção demonstrada pela Arábia Saudita de promover um aumento na produção petrolífera. O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e utilizado como valor de referência para as importações nacionais, perde 0,58% para 74,89 dólares por barril, e em Nova Iorque o West Texas Intermediate (WTI) recua 0,75% para 70,48 dólares.
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Riade revelou mesmo estar disponível para fornecer crude extra a alguns dos principais clientes no âmbito do plano de aumento da produção. Perante os receios de que a guerra comercial provoque uma diminuição na procura de crude, os investidores aguardam por sinais da OPEP com vista a um aumento da produção capaz de compensar a redução na oferta provocada pelas sanções dos EUA ao Irão.
Ouro e prata recuam pelo segundo dia
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O metal dourado está a desvalorizar pela segunda sessão consecutiva, estando o ouro a cair 0,13% para 1.242,74 dólares por onça. Também a prata cai ligeiros 0,04% para 15,8085 dólares, isto depois de a matéria-prima ter culminado na sexta-feira a quinta semana consecutiva a acumular saldos semanais negativos. Se também fechar a presente semana em queda, este será o pior ciclo de quedas desde 2015.
Estas quedas acontecem num momento em que os investidores aguardam o discurso previsto para o final desta semana do presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Jerome Powell, que deverá deixar indicações quanto ao rumo da política monetária da Fed e que deverá passar por dois novos aumentos dos juros até ao final deste ano.
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