Bolsas sem rumo e juros portugueses em mínimos em dia de DBRS

Na última sessão antes da primeira volta em França, as bolsas europeias dividem-se entre ganhos e perdas, o euro regista uma subida ligeira e o ouro desliza. Em Portugal, em dia de DBRS, os juros seguem em mínimos do início do ano.
Reuters
Rita Faria 21 de Abril de 2017 às 09:10

Os mercados em números

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PSI-20 desce 0,37% para 4.888,40 pontos

Stoxx 600 ganha 0,03% para 378,17 pontos

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Nikkei valorizou 1,03% para 18.620,75 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos descem 1,9 pontos para 3,758%

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Euro sobe 0,15% para 1,0734 dólares

Petróleo em Londres ganha 0,15% para 53,07 dólares o barril

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Bolsas europeias sem tendência definida antes das eleições em França

Os principais índices europeus estão divididos esta sexta-feira, 21 de Abril, entre ganhos e perdas pouco acentuadas, devido à expectativa em relação à primeira volta das presidenciais em França, que se realiza já este domingo. As eleições foram ensombradas pelo ataque de ontem, em Paris, que levou os quatro principais candidatos a cancelarem as acções de campanhas prevista para esta sexta-feira.

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O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, ganha 0,03% para 378,17 pontos, depois de ter sido revelado, esta manhã, que o crescimento da indústria e dos serviços na Alemanha abrandou mais do que o esperado. Em França, pelo contrário, o desempenho ficou acima do previsto.

 

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Em Lisboa, o PSI-20 desce 0,37% para 4.888,40 pontos, penalizado sobretudo pela Jerónimo Martins, que desvaloriza 1,66% para 16,03 euros. A retalhista revelou ontem que fechou o primeiro trimestre deste ano com lucros de 78 milhões de euros, uma subida ligeira face ao mesmo período do ano passado.     

 

Juros portugueses em mínimos de Janeiro

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Os juros da dívida portuguesa a dez anos estão a descer 1,9 pontos para 3,758%, depois de já terem tocado nos 3,756%, o valor mais baixo desde 3 de Janeiro. Esta evolução acontece no dia em que a DBRS se vai pronunciar sobre o rating de Portugal. A agência canadiana é a única que classifica o rating português acima do nível de lixo, garantindo a elegibilidade da dívida para o programa de compras do BCE.

 

A tendência de alívio estende-se, contudo, à generalidade dos países do euro. Em Espanha, a ‘yield’ associada às obrigações a dez anos cai 2,1 pontos para 1,679%, na Alemanha desce 0,8 pontos para 0,236% e em França recua 2,3 pontos para 0,904%.  

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Euro prossegue ganhos

A moeda única europeia está a negociar em alta pela segunda sessão consecutiva, em vésperas das eleições francesas, com as sondagens a atribuírem vantagem ao centrista Emmanuel Macron.

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Depois de ter atingido máximos de três semanas na sessão de ontem, em 1,0778%, o euro ganha 0,15% para 1,0733 dólares. 

Petróleo em alta ligeira

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O petróleo está a negociar em alta ligeira nos mercados internacionais, animado pelos sinais de que a OPEP deverá estender os cortes na produção além da data inicialmente prevista.

 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ganha 0,10% para 50,76 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, valoriza 0,15% para 53,07 dólares.

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Na quinta-feira, o ministro do Petróleo de Omã, Mohammed Al Rumhy, informou que os países do Conselho de Cooperação do Golfo concordaram em prolongar os cortes para além de Junho, uma informação que foi confirmada pelo seu homólogo da Arábia Saudita. O Conselho de Cooperação do Golfo é formado pelos membros da OPEP Arábia Saudita, Kuwait, Qatar e Emirados Árabes Unidos, e pelo Bahrein e Omã. Todos eles se juntaram ao acordo do cartel para reduzir a oferta.

 

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Ouro em queda ligeira à espera do resultado das eleições

O metal precioso está a negociar em queda ligeira, antes de serem conhecidos os resultados da primeira volta das eleições em França, deste domingo. O ouro cai 0,12% para 1.280,36 dólares por onça, enquanto a prata desliza 0,33% para 17,9732 dólares. 

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