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Tendência mista em Wall Street: sector financeiro anima e tecnológico pressiona

As bolsas norte-americanas abriram a registar uma tendência mista, com o sector financeiro a dar energia à negociação do Dow Jones e do S&P 500 e com as tecnologias a penalizarem o Nasdaq.

Reuters
21 de Abril de 2017 às 14:41

O Dow Jones abriu a somar 0,02% para 20.580,59 pontos, e o Standard & Poor’s 500 avança 0,06% para 2.355,01 pontos.

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 0,07% para 5.912,89 pontos.

Os investidores voltaram a estar mais cautelosos e estão sobretudo atentos, esta sexta-feira, ao arranque das Reuniões da Primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional em Washington.

Responsáveis governamentais, banqueiros centrais, académicos e membros do sector privado estarão congregados na capital norte-americana, para debaterem temas relacionados com a economia mundial e com o desenvolvimento internacional até domingo, 23 de Abril – dia da primeira volta das eleições presidenciais em França.

O ataque de ontem em Paris, que foi reivindicado pelo Daesh e que provocou uma vítima mortal, um polícia, e feriu outros dois agentes da segurança, está a deixar os investidores mais prudentes.

Ontem, as praças do outro lado do Atlântico estiveram a ser sustentadas pelas declarações do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, que disse que o plano de reforma tributária progrediu. Os comentários de Mnuchin aliviaram os receios de que a agenda fiscal de Trump estivesse a vacilar.

No início da semana, Mnuchin admitiu atrasos na reforma fiscal dos EUA, após o fracasso na substituição do Obamacare, e isso tinha pressionado as bolsas.

O sector financeiro continua hoje a animar parte da negociação, com destaque para o bom desempenho da American Express, depois de reportar resultados trimestrais acima do esperado.

Numa altura em que já se conhecem os resultados da grande banca norte-americana, os lucros médios dos seis maiores bancos cresceram 26,3% no primeiro trimestre do ano. Dos seis grandes bancos, o Morgan Stanley, Bank of America, Goldman Sachs, Citigroup, Wells Fargo e JP Morgan, apenas um ficou aquém das expectativas dos analistas: o Goldman. Mas, apesar de não corresponder ao esperado, o Goldman duplicou os lucros, que se situaram em 2.255 milhões de dólares.

Os grandes bancos dos EUA acumulam uma valorização média em bolsa de 15% desde que Donald Trump venceu as eleições presidenciais, no passado dia 8 de Novembro.

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