Ao minutoAtualizado há 21 min09h26

Juros da Zona Euro agravam com países de olhos em prazos mais curtos para a dívida

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta sexta-feira.
Juros da Zona Euro agravam com países de olhos em prazos mais curtos para a dívida
Michael Probst/AP
Negócios 09:23
Últimos eventos
há 25 min.09h22

Juros da Zona Euro agravam com países de olhos postos em prazo mais curtos para a dívida

Os juros da dívida soberana na Zona Euro estão a agravar-se nesta sexta-feira, numa altura em que os países europeus parecem estar a preparar-se para reduzir o prazo médio de vencimento da sua dívida, depois de anos a priorizar prazos mais alargados. 

As mudanças devem ser conhecidas nas próximas semanas, à medida que os Estados-membros forem apresentando os seus planos de emissão de obrigações para o próximo ano. 

Por esta altura, os juros das "Bunds" alemãs a dez anos, que servem de referência para a Zona Euro, estão a agravar-se 0,8 pontos base para 2,777%, enquanto a "yield" da dívida italiana soma 0,6 pontos para 3,472%. Já os juros das obrigações francesas a 10 anos estão a negociar na linha de água, para 3,521%.

Na Península Ibérica, os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade aceleraram 0,5 pontos base para 3,098% e a "yield" da dívida espanhola, na maturidade de referência, sobe 0,5 pontos para 3,248%.

08h36

Prata regressa aos ganhos e aproxima-se de valores recorde. Ouro também sobe

A prata está a negociar novamente em alta nesta sexta-feira, com a entrada de fundos negociados em bolsa (ETFs), alicerçados em prata, a impulsionar ainda mais a procura pelo metal branco. A manter-se esta tendência, a prata deverá caminhar para a segunda semana consecutiva de ganhos.  

Por volta das 08:h15 horas, a prata estava a subir 2,04% para 58,68 dólares por onça, um valor bastante próximo do recorde de 58,9789 dólares por onça atingido no início desta semana.  

O valor de uma onça de prata praticamente duplicou este ano, superando a subida de 60% observada no ouro. A subida acelerou nos últimos dois meses devido a uma escassez histórica em Londres e, embora essa escassez tenha diminuído nas últimas semanas, há outros mercados que estão agora a enfrentar restrições do lado da oferta. É o caso dos stocks chineses, que estão perto de mínimos da década. 

O ouro está a acompanhar os ganhos da prata. À mesma hora, o metal estava a subir 0,42% para 4.225,2700 dólares por onça

08h36

Petróleo avança e prepara-se para fechar semana com ganhos. Geopolítica em foco

AP / Eric Gay

Os preços do petróleo negoceiam com ganhos ligeiros esta manhã e caminham para um avanço semanal, apoiados por um corte esperado nas taxas de juro da Reserva Federal (Fed) norte-americana, pelo aumento das tensões entre os EUA e a Venezuela, e pelo impasse nas negociações de paz entre Kiev e Moscovo.

O WTI - de referência para os EUA – valoriza 0,02% para os 59,68 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a avançar 0,13% para os 63,34 dólares por barril.

Ambos os contratos fecharam com valorizações de cerca de 1% na sessão anterior.

Dos economistas inquiridos numa sondagem realizada pela Reuters entre 28 de novembro e 4 de dezembro, 82% esperam uma redução dos juros diretores em 25 pontos-base na reunião de política monetária da Fed da próxima semana. Um corte nas taxas estimularia o crescimento económico e a procura por petróleo.

No que toca ao plano geopolítico, “um acordo de paz com a Rússia traria mais barris para o mercado e provavelmente pressionaria os preços para baixo”, disse à agência de notícias Anh Pham, da LSEG. Por outro lado, acrescenta, “qualquer escalada geopolítica fará os preços subirem. A OPEP+ concordou em manter a produção estável até ao início do próximo ano, o que também contribui para sustentar os preços” do crude.

Os mercados também continuaram a analisar uma possível incursão militar dos EUA na Venezuela, depois de o Presidente Donald Trump ter dito no final da semana passada que os EUA iriam .

A Rystad Energy disse numa nota citada pela Reuters que tal medida poderia colocar em risco a produção de cerca de 1,1 milhão de barris por dia de petróleo bruto da Venezuela, fornecido principalmente à China.

Ainda do lado da oferta, a Arábia Saudita reduziu os preços de venda de petróleo bruto para a Ásia em janeiro para o nível mais baixo em cinco anos.

08h12

Ásia fecha com maioria de ganhos em dia de inflação nos EUA

Os principais índices asiáticos fecharam a sessão desta sexta-feira com uma maioria de ganhos, entre sinais de que a recuperação global das ações está a ganhar força na reta final do ano, impulsionada por crescentes expectativas de que a Reserva Federal (Fed) dos EUA venha a cortar os juros no próximo dia 10 de dezembro. Os futuros do Euro Stoxx 50 avançam cerca de 0,20% a esta hora.

Pelo Japão, o Nikkei caiu 1,05% e o Topix cedeu na mesma medida. O sul-coreano Kospi pulou 1,78% e o índice de referência de Taiwan subiu 0,67%. Já pela China, o Hang Seng de Hong Kong valorizou 0,50% e o Shanghai Composite somou 0,70%.

O Índice MSCI All Country Index, que reúne ações globais, recuperou nas últimas duas semanas, fixando-se agora a apenas 0,5% do recorde de fecho atingido no final de outubro. Estes ganhos refletem, em parte, a diminuição das preocupações dos investidores com a possível sobreavaliação de cotadas do setor tecnológico, bem como a crescente expectativa de que a Fed irá reduzir as taxas de juro em 25 pontos-base na última reunião do ano, a 10 de dezembro.

“Os mercados acionistas recuperaram a maior parte das perdas de novembro, precificando quase totalmente um corte nas taxas na reunião do FOMC na próxima semana”, escreveram à Bloomberg analistas do Barclays. “Sazonalmente, as duas últimas semanas do ano são geralmente as melhores para as ações, portanto, o FOMO está novamente em alta”, acrescentaram, referindo-se ao sentimento de medo de perder oportunidades entre os investidores.

Mais tarde nesta sexta-feira, os decisores de política monetária da Fed irão receber uma leitura atualizada do seu indicador de inflação preferido, o índice de preços das despesas no consumo pessoal (PCE) referentes a setembro. O relatório de rendimentos e gastos de setembro – também adiado devido à paralisação do Governo dos EUA – também deve ser divulgado.

Pela Ásia, os bancos centrais também centraram a atenção dos investidores. O iene valorizou em relação ao dólar e os futuros de títulos japoneses caíram ligeiramente depois de fontes citadas pela Bloomberg terem dito que os responsáveis do Banco do Japão (BoJ) estão a preparar-se para aumentar as taxas na reunião de política monetária no final deste mês, desde que não haja grandes choques na economia ou nos mercados financeiros.

Entretanto, entre os movimentos dos mercados, as na sua estreia na bolsa de Xangai, após ter conseguido levantar cerca de 8 mil milhões de yuans (1,1 mil milhões de dólares) na segunda maior oferta pública inicial do ano no mercado "onshore” chinês.

Pub
Pub
Pub