Bolsas sobem, juros descem e ouro regressa aos ganhos
Os mercados em números
PSI-20 subiu 0,30% para 5.411,60 pontos
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Stoxx 600 avançou 0,19% para 390,21 pontos
S&P 500 desvaloriza 0,08% para 2.547,29 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal recua 0,9 pontos base para 2,405%
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Euro sobe 0,08% para 1,1740 dólares
Petróleo sobe desce 0,11% para 55,56 dólares por barril
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Bolsas aliviam de pressão
Os investidores continuam cautelosos com os desenvolvimento na Catalunha, o que tem pressionado a negociação bolsista nos últimos dias. Mas hoje houve um alívio, com as praças europeias a fecharem com ganhos ligeiros, ainda que a banca continue a pressionar. O Stoxx600, o índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, subiu 0,19% para 390,21 pontos.
Já a praça lisboeta subiu 0,30%, a beneficiar dos máximos do sector do papel (Altri e Navigator), bem como do BCP.
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Juros em queda com alívio dos receios em torno da Catalunha
Os juros da dívida da generalidade dos países do euro desceram esta segunda-feira, a beneficiar do alívio dos receios em torno da independência da Catalunha. Isto depois de, no fim-de-semana, uma grande manifestação ter juntado milhares de opositores catalães à independência da região e de o governo central ter garantido que vai recorrer a todos os meios legais para impedir a declaração de independência.
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Em Espanha, onde os juros a dez anos atingiram máximos de Março na quinta-feira, a ‘yield’ desceu 3,2 pontos para 1,677%. Em Portugal, os juros das obrigações no mesmo prazo recuaram 0,9 pontos para 2,405% e na Alemanha aliviaram 1,5 pontos para 0,444%.
Euribor mantém-se a 3 meses e desce para novos mínimos a 9 e a 12 meses
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As taxas Euribor mantiveram-se hoje a três meses e desceram a seis, nove e 12 meses, nos dois prazos mais longos para novos mínimos de sempre.
A Euribor a três meses manteve-se hoje pela quarta sessão consecutiva em -0,329%, contra o actual mínimo de sempre, de -0,332%. A taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, desceu para -0,274%, menos 0,001 pontos do que na sexta-feira.
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A nove e a 12 meses a Euribor atingiu novos mínimos históricos em -0,222% e -0,176%, respectivamente.
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Libra sobe e recupera face à maior queda semanal num ano
A divisa britânica registou uma sessão de ganhos face às principais divisas mundiais. A libra sobe contra o euro e também face ao dólar nos mercados cambiais. Assim, a moeda do Reino Unido ganha 0,39% para 1,1184 euros e sobe 0,47% para 1,3127 dólares.
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A libra esterlina recupera assim parte das perdas acumuladas na semana passada, período em que registou o pior ciclo semanal do último ano. A impulsionar a moeda britânica esta segunda-feira está a revisão em alta dos custos do trabalho no Reino Unido, que afinal cresceram acima do que tinha sido inicialmente avançado pelo instituto de estatísticas britânico.
A melhor evolução dos custos unitários do trabalho também estão a contribuir para reforçar a expectativa dos investidores relativamente à possibilidade de o Banco de Inglaterra decretar o primeiro aumento dos juros em mais de 10 anos.
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Por fim, segundo escreve a Reuters, também as notícias que dão conta da possibilidade de estar em marcha uma remodelação governamental a fim de reforçar a posição da primeira-ministra Theresa May está a apoiar a libra.
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Petróleo sem tendência definida
O petróleo está a negociar sem uma tendência definida, com o mercado a olhar para sinais mistos, como o aumento da produção nos Estados Unidos e o compromisso da OPEP com os cortes na oferta.
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O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, ganha 0,22% para 49,40 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, desce 0,11% para 55,56 dólares.
Nos Estados Unidos, a produção de crude aumentou para 9,56 milhões de barris por dia na semana que terminou a 29 de Setembro, a quarta subida semanal desde que o furacão Harvey atingiu fortemente o Texas. De acordo com a Bloomberg, a produção cresceu 9% este ano, estando a caminho da maior subida anual desde 2014, quando o crude tinha um preço médio de 92 dólares.
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Por outro lado, o secretário-geral da OPEP, Mohammad Barkindo, garantiu hoje que os produtores de petróleo estão a ser bem-sucedidos no reequilíbrio do mercado, ainda que possam, ser necessárias mais medidas para sustentar a recuperação em 2018.
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Ouro em máximos de 29 de Setembro com crise EUA-Turquia
O metal precioso está a valorizar pelo segundo dia, estando mesmo em máximos de 29 de Setembro, numa altura em que o ouro está a ser encarado como activo de refúgio perante o agravar do conflito diplomático entre os Estados Unidos e a Turquia. O ouro segue agora a apreciar 0,35% para 1.281,17 dólares por onça.
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A tensão geopolítica entre Ancara e Washington está assim a levar ao reforço do ouro. O que acontece depois de as autoridades turcas terem anunciado que vão interromper a emissão de vistos a cidadãos norte-americanos, excepção feita aos vistos de imigração. Esta é uma resposta a uma decisão idêntica tomada pelas autoridades americanas.
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