Bolsas tocam máximos de quase um mês no terceiro dia em alta
Os mercados em números
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PSI-20 valorizou 0,65% para os 5.207,15 pontos
Stoxx 600 avançou 0,69% para os 380,89 pontos
S&P 500 soma 0,09% para os 2.889,46 pontos
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Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 3,2 pontos base para 0,639%
Euro sobe 0,04% para 1,1316 dólares
Petróleo negociado em Londres valoriza 0,14% para os 62,38 dólares por barril
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Bolsas europeias sobem para máximos de quase um mês
As bolsas europeias encerraram em alta esta terça-feira, 11 de junho, pela terceira sessão consecutiva, a beneficiar ainda do acordo comercial entre os Estados Unidos e o México – que travou a implementação de tarifas sobre as importações mexicanas por parte dos EUA – e das garantias dos maiores bancos centrais do mundo de que vão continuar a apoiar a economia, mesmo que para isso seja necessário cortar os juros.
Essas garantias, dadas pela Fed, Banco Central Europeu e Banco do Japão nos últimos dias, ajudaram a levar o Stoxx600 para a sua terceira sessão consecutiva de ganhos e a tocar no valor mais alto desde 17 de maio.
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O índice que reúne as 600 maiores cotadas europeias valorizou 0,69% para os 380,89 pontos, impulsionado sobretudo pelo setor da mineração, automóvel e químico.
Na bolsa nacional, o PSI-20 subiu 0,65% para os 5.207,15 pontos, animado principalmente pelo BCP e pelas cotadas do setor do papel. O banco liderado por Miguel Maya somou 1,71% para 26,23 cêntimos, enquanto a Navigator subiu 2,68% para 3,298 euros e a Semapa valorizou 1,95% para 12,52 euros.
Juros voltam às descidas
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Depois da subida registada ontem – e que interrompeu uma longa série de descidas – os juros da dívida soberana na Europa voltaram às quedas esta terça-feira. Em Portugal, a yield associada às obrigações a dez anos caiu 3,2 pontos base para 0,639%, depois de ter batido sucessivos mínimos históricos ao longo da semana passada.
Em Espanha, os juros no mesmo prazo ficaram inalterados nos 0,573% e em Itália contrariam a tendência com uma subida de 3,4 pontos para 2,389%. Na Alemanha a yield a dez anos desceu 1,3 pontos para -0,234%, no dia em que foi revelado que a confiança dos investidores caiu, em junho, para o nível mais baixo desde 2010.
Dólar sobe pela segunda sessão
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A moeda norte-americana está a valorizar pela segunda sessão consecutiva, a beneficiar do acordo alcançado no final da semana passada entre o México e os Estados Unidos, que acalmou as preocupações do mercado com a escalada das tensões comerciais.
Esta evolução acontece depois das perdas registadas na semana passada pela divisa dos Estados Unidos, que foi penalizada pela crescente convicção de que a Fed vai cortar os juros este ano, possivelmente já na reunião de julho.
Nesta altura, o índice que mede a evolução da nota verde face às principais congéneres ganha ligeiros 0,03%, enquanto o euro está inalterado nos 1,1313 dólares.
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Estimativa de queda dos stocks anima petróleo
De acordo com a Bloomberg, o mercado antecipa que as reservas de crude dos Estados Unidos tenham diminuído em 1,25 milhões de barris na semana passada, números que estão a impulsionara cotação do petróleo nos mercados internacionais.
Se a Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos confirmar esta evolução nos dados que serão divulgados amanhã, terá sido a maior queda dos inventários desde maio.
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Em Nova Iorque, o petróleo está a subir 0,28% para 53,41 dólares, enquanto em Londres, o barril ganha 0,14% para 62,38 dólares.
Ouro cai com aumento do apetite pelo risco
Com o aumento do apetite pelo risco por parte dos investidores – visível na subida dos mercados acionistas – o ouro segue penalizado pela segunda sessão, depois de ter tocado, na sexta-feira, no valor mais alto desde abril de 2018.
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Nesta altura, o metal amarelo desce 0,04% para 1.322,70 dólares.
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