Europa fecha mista, petróleo recua e juros aliviam
Petróleo e gás desvalorizam com preocupações relativamente à procura
Ouro recua após subir ao valor mais alto em mais de um mês
Dólar interrompe três dias de perdas e avança
Juros aliviam na Zona Euro. Portugal é o que mais perde
Europa negativa trava ganhos dos últimos quatro dias
Wall Street no vermelho a aguardar resultado das eleições intercalares
Ouro à espera da inflação norte-americana
Euro reduz perdas com ordem de retirada russa de Kherson
Petróleo cai com aumento de stocks nos EUA e perspetiva de menor procura chinesa
Juros aliviam na Zona Euro
Europa encerra mista, com investidores cautelosos antes dos dados da inflação nos EUA
- Intercalares nos Estados Unidos empurram Ásia para o vermelho. Europa deve negociar negativa
- Petróleo e gás desvalorizam com preocupações relativamente à procura
- Ouro recua após subir ao valor mais alto em mais de um mês
- Dólar interrompe três dias de perdas e avança
- Juros aliviam na Zona Euro. Portugal é o que mais perde
- Europa negativa trava ganhos dos últimos quatro dias
- Wall Street no vermelho a aguardar resultado das eleições intercalares
- Ouro à espera da inflação norte-americana
- Euro reduz perdas com ordem de retirada russa de Kherson
- Petróleo cai com aumento de stocks nos EUA e perspetiva de menor procura chinesa
- Juros aliviam na Zona Euro
- Europa encerra mista, com investidores cautelosos antes dos dados da inflação nos EUA
Após ter registado o terceiro dia de ganhos esta terça-feira, as principais praças europeias devem negociar em terreno negativo, com os investidores a avaliarem os resultados das eleições intercalares nos Estados Unidos, em que os republicanos deverão registar alguns avanços em termos de lugares no Congresso.
Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 descem 0,5%.
Na Ásia, os índices pintaram-se maioritariamente de vermelho, com os investidores a apostarem num governo dividido nos Estados Unidos, que terá maior dificuldade em levar a cabo políticas mais rígidas.
Na Coreia do Sul e em Taiwan a negociação foi influenciada pelas tecnológicas que se encontravam mais baratas, depois de alguns dias de perdas. China e Hong Kong perderam pelo segundo dia consecutivo.
"Não consideramos que o pior já tenha passado para as ações asiáticas, mesmo que os mercados tenham recuperado cerca de 7% desde o valor mais baixo registado em outubro", explica o analista do BNP Paribas, Manishi Raychaudhuri, em declarações à Bloomberg.
Pela China, em Hong Kong o Hang Seng desceu 1,5% e Xangai desvalorizou 0,4%. No Japão, o Topix perdeu 0,5% e o Nikkei recuou 0,6%. Pela Coreia do Sul, o Kospi subiu 0,8%.
O petróleo está a desvalorizar ligeiramente numa altura em que a procura desta matéria-prima por parte da China pode vir a diminuir devido ao aumento de casos de covid-19 no país. Pequim registou esta semana o valor mais elevado de contágios em mais de um mês.
Ao mesmo tempo, a associação comercial norte-americana American Petroleum Institute (API) revelou dados dos stocks de crude no país na semana passada que aumentaram, ascendendo aos 5,61 milhões de barris.
O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cede 0,39% para 88,56 dólares por barril e perde já 4% no conjunto das últimas duas sessões. Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – recua 0,23% para 95,14 dólares por barril.
No mercado do gás, os futuros estão também em queda, numa altura em que uma meteorologia favorável continua a diminuir a procura desta matéria-prima para o aquecimento. O gás negociado em Amesterdão e que serve de referência para o mercado europeu (TTF) depois de ter subido mais de 7% esta terça-feira, desliza 3,5% para 114 euros por megawatt-hora.
O ouro está a registar perdas, após ter subido para o valor mais elevado em um mês esta terça-feira. O metal precioso foi impulsionado pela queda nas "yields" do tesouro norte-americano e pela desvalorização do dólar, uma vez que é negociado na moeda norte-americana e não rende juros.
O ouro perde 0,06% para 1.711,47 dólares por onça, numa altura em que os investidores aguardam a divulgação de uma nova leitura da inflação nos Estados Unidos esta quinta-feira.
O dólar está a registar ganhos, interrompendo assim três dias de negociação negativa, à medida que os investidores aguardam os resultados das eleições intercalares nos Estados Unidos.
A nota verde soma 0,18% para 0,9939 euros. Já o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra dez divisas rivais – avança 0,09% para 109,732 pontos.
Os juros da dívida soberana na Zona Euro estão a aliviar esta quarta-feira, numa altura em que os investidores podem estar a evitar ativos de maior risco enquanto não são conhecidos os resultados da eleições intercalares norte-americanas.
Os juros da dívida portuguesa a dez anos são os que mais aliviam na região e perdem 3,2 pontos base para 3,185%.
Em Itália e Espanha, também no vencimento a dez anos, as "yields" recuam 2,6 e 2,7 pontos base, para 4,347% e 3,281%, respetivamente.
As "yields" das Bunds alemãs com a mesma maturidade, referência para a Europa, seguem a mesma tendência e aliviam 2,8 pontos base para 2,246%.
As principais praças do Velho Continente estão a negociar maioritariamente no vermelho, interrompendo assim ganhos registados nos últimos quatro dias. A influenciar a negociação estarão as eleições intercalares nos Estados Unidos, bem como a inflação no país, que será divulgada esta quinta-feira.
O índice de referência Stoxx 600 recua 0,36% para 420,09 pontos. Dos 20 setores que compõem o índice, a tecnologia, o retalho e as telecomunicações são os que mais pressionam o índice de referência. Na Europa, os mercados acionistas estão a começar a ficar "mais atrativos", parcialmente devido a avaliações mais baixas, explica o analista Wouter Sturkenboom, da Northern Trust AM, à Bloomberg. "As coisas estão a começar a ficar um bocadinho melhores, mas a única questão agora é que com uma desaceleração económica a caminho, ter uma exposição mais 'value-oriented' na Europa é um risco e isso ainda nos está a manter de pé atrás", termina. Nos restantes índices europeus, o alemão DAX perde 0,52%, o francês CAC-40 recua 0,18%, o italiano FTSE MIB sobe 0,23%, o britânico FTSE 100 desce 0,43% e, em Amesterdão, o AEX tomba 0,77%.
Na Europa, os mercados acionistas estão a começar a ficar "mais atrativos", parcialmente devido a avaliações mais baixas, explica o analista Wouter Sturkenboom, da Northern Trust AM, à Bloomberg.
"As coisas estão a começar a ficar um bocadinho melhores, mas a única questão agora é que com uma desaceleração económica a caminho, ter uma exposição mais 'value-oriented' na Europa é um risco e isso ainda nos está a manter de pé atrás", termina.
Nos restantes índices europeus, o alemão DAX perde 0,52%, o francês CAC-40 recua 0,18%, o italiano FTSE MIB sobe 0,23%, o britânico FTSE 100 desce 0,43% e, em Amesterdão, o AEX tomba 0,77%.
Wall Street começou esta quarta-feira a negociar em terreno negativo, numa altura em que os olhos dos investidores estão postos no resultado das eleições intercalares nos Estados Unidos.
O índice de referência S&P 500 recua 0,82% para 3.796,75 pontos, interrompendo assim a negociação positiva, após o terceiro dia de ganhos. Já o tecnológico Nasdaq Composite perde 1,05% para 10.504,89 pontos e o industrial Dow Jones cede 0,73% para 32.920,04 pontos.
De acordo com os dados que foram divulgados até agora, os republicanos devem ter maioria no Senado, embora por uma margem consideravelmente menor que o esperado.
"É claro que qualquer maioria republicana será atingida com uma margem muito pequena. De uma perspetiva de mercado, isso seria certamente atrativo", começa por explicar o analista Bjoern Jesch, da DWS, à Bloomberg.
"Por um lado, isso iria anular aumentos de impostos aplicados às empresas, ou outros gastos que poderiam ter ameaçado ambas as câmaras se os democratas continuassem a ter a maioria. Por outro lado, os republicanos estariam provavelmente demasiado divididos" para conseguirem passar legislação, completa.
O ouro soma 0,21% para 1.715,94 dólares por onça, negociando perto do nível mais alto em um mês, numa altura em que os investidores aguardam a divulgação dos números da inflação dos EUA.
O metal amarelo soma 0,21% para 1.715,94 dólares por onça, ultrapassando a marca dos 1.700 dólares como não era visto desde a primeira semana de outubro. Esta quinta-feira, são divulgados os números da inflação nos EUA em outubro.
O movimento positivo do ouro, surge depois de o metal amarelo ter desvalorizado penalizado pela subida do dólar.
Desde o pico de março, o ouro já caiu 17% penalizado pela política monetária restritiva da Fed que deu força ao dólar, penalizando as matérias-primas denominadas na nota verde.
O euro reduziu as perdas do dia, com as notícias de que as tropas russas receberam a ordem para recuar da região ucraniana de Kherson e de que o presidente russo Vladimir Putin não irá participar na cimeira do G20 que ocorre na próxima semana.
A moeda única cai 0,2% para 1,0055 dólares.
Já o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra outras dez divisas rivais – soma 0,22% para 109,879 pontos a um dia de serem divulgados os números da inflação nos EUA em outubro.
As projeções dos economistas consultados pela agência de informação norte-americana apontam para um recuo moderado da taxa anual da inflação em outubro para 7,9% em outubro face aos 8,2% alcançados em setembro.
Caso se confirme, este será o quarto recuo consecutivo, depois de o índice ter chegado aos 9,1% em junho, um valor máximo em 40 anos. Em junho, a inflação caiu para 8,5% e em agosto para 8,3%.
Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em baixa, pressionados sobretudo pelo aumento das reservas nos EUA e pelo reacender de casos de covid-19 na China – que deixa perspetivar uma menor procura por parte do maior importador mundial.
Em Londres, o contrato de janeiro do Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a ceder 2,09% para 93,37 dólares por barril.
Já o contrato de dezembro do West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 2,37% para 86,80 dólares por barril.
Os inventários norte-americanos de crude aumentaram em 3,93 milhões de barris por dia na semana passada. Os dados foram hoje anunciados pelo Departamento da Energia dos EUA e mexeram com o sentimento dos investidores, dado que os stocks estão agora no nível mais alto desde julho de 2021.
Os juros seguem a aliviar na Zona Euro, numa altura em que os investidores estão a reduzir as apostas em futuros apertos monetários por parte do Banco Central Europeu e em que aguardam pelos dados da inflação de outubro nos Estados Unidos.
A "yield" das Bunds alemãs a dez anos, referência para a Europa, cede 11,1 pontos base para 2,163%, encontrando-se em mínimos de uma semana. Já os juros da dívida italiana caem 10,7 pontos base para 4,267%, enquanto a "yield" da dívida francesa cede 10,9 pontos base para 2,682%.
Por cá, os juros da dívida portuguesa recuam 10 pontos base para 3,116%, enquanto a "yield" da dívida espanhola perde 10,5 pontos base para 3,203%.
Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica cedem 9,4 pontos base para 3,445%.
Os dados da inflação nos EUA em outubro serão divulgados esta quinta-feira, sendo um indicador a que os investidores estão atentos na expectativa de perceber quais poderão ser os próximos passos da Fed em termos de política monetária.
As bolsas europeias fecharam mistas a negociação desta quarta-feira, numa altura em que os investidores permanecem mais cautelosos antes da divulgação dos dados da inflação em outubro nos Estados Unidos, esta quinta-feira.
O Stoxx 600, referência para a Europa, caiu 0,3% para 420,30 pontos, tendo fechado a primeira sessão negativa em quatro dias. Dos 20 setores que compõem o índice, praticamente todos fecharam com perdas, tendo os setores dos recursos naturais e do petróleo e gás liderado as quedas, 1,82% e 1,81%, respetivamente. O índice ainda chegou a recuperar algum terreno após as notícias de que a Rússia ordenou a retirada das suas tropas da cidade de Kherson.
Nas restantes praças europeias, o alemão Dax cedeu 0,16%, o francês CAC-40 perdeu 0,17%, o britânico FTSE 100 desvalorizou 0,14% e o AEX, em Amesterdão, recuou 0,98%. Já o espanhol Ibex somou 0,52% e o italiano FTSE MIB avançou 0,36%.
As atenções dos investidores estão centradas nos dados de quinta-feira, com os economistas a preverem um abrandamento do aumento dos preços face a setembro. "O mercado acionista europeu tiveram uma corrida sólida em outubro", afirma James Athey, diretor de investimento da Abrdn, referindo que não há justificação para esse desempenho, além da preferência dos investidores pelo valor em vez do crescimento.
As eleições intercalares de terça-feira são mais uma camada de incerteza sobre os investidores, que esperavam uma vitória clara dos Republicanos. Apesar de a contagem de votos ainda estar a decorrer, já é possível perceber que que os democratas deverão conseguir manter o controlo do Senado.
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