Europa regista maior ciclo de ganhos mensais em quase uma década
Ouro a aproximar-se de máximo de quatro semanas
Euro avança 0,25% face à nota verde
Petróleo no vermelho e a caminho de maior queda mensal este ano
Juros da dívida a subir na Zona Euro
Tecnológicas e utilities animam sessão na Europa
Wall Street abre em queda ligeira com tecnologia a pressionar
Comentários de Holzmann sobre retirada de apoios do BCE fazem disparar juros
Europa perde fôlego com retirada de estímulos a rondar, mas termina agosto com nova subida
Petróleo prepara-se para fechar mês com maiores perdas desde outubro
Ouro oscila entre ganhos e perdas com previsão de retirada de estímulos do BCE
Hipótese de retirada de estímulos na UE faz euro ganhar terreno
- Dados económicos marcam arranque da sessão na Europa
- Ouro a aproximar-se de máximo de quatro semanas
- Euro avança 0,25% face à nota verde
- Petróleo no vermelho e a caminho de maior queda mensal este ano
- Juros da dívida a subir na Zona Euro
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A sessão desta terça-feira, a última do mês de agosto, estará focada numa mão cheia de novos dados estatísticos sobre a economia à disposição dos investidores. Depois de ontem já ter sido divulgado o sentimento dos consumidores na Zona Euro, hoje é dia de conhecer uma estimativa rápida sobre a inflação na Zona Euro.
Além disso, esta manhã os investidores têm também já acesso aos dados sobre a economia da China, que sinaliza um abrandamento. O crescimento do índice dos gestores de compras (PMI), a referência para a indústria manufatureira da China, desacelerou, em agosto, para 50,1 pontos, face aos 50,4 registados em julho.. Quando se encontra acima dos 50 pontos, o PMI sugere uma expansão do setor; já abaixo dessa barreira está implícita uma contração da atividade.
Na Ásia, a sessão foi positiva, com o MSCI a registar um máximo de duas semanas. Já as tecnológicas chinesas voltaram a pesar na sessão, a digerir mais um dia de declarações do Governo chinês, que desta vez quer impor novas regras de utilização dos jogos online. No Japão, o índice Nikkei fechou a subir 1,09% e o Topix ganhou 0,54%.
O ouro está a avançar nesta sessão, a registar ganhos de 0,30%, elevando a onça para 1.815,75 dólares.
Esta é a terceira sessão consecutiva em que o metal precioso está a negociar acima da fasquia dos 1.800 dólares, patamar do qual esteve afastado durante uma boa parte das sessões do mês de agosto. Na sessão de ontem, ainda a digerir os comentários da Fed, o ouro fechou a cair 0,4%.
Ainda assim, os analistas apontam que o "rally" do ouro está, aparentemente, sem fôlego nesta altura. "O "rally do ouro parece ter perdido momentum por agora mas, mesmo com isso, não está a dar sinais significativos de fadiga", aponta Jeffrey Halley, analista da Oanda Asia Pacific à agência Bloomberg. "O ouro parece estar à espera dos dados sobre o emprego nos EUA, na sexta-feira, para determinar qual vai ser a sua próxima direção", antecipa este analista.
O euro, a moeda única europeia, está a ganhar terreno face ao dólar pela terceira sessão consecutiva. Nesta altura, esta divisa avança 0,25% face ao dólar norte-americano, para 1,1827 dólares. O euro está a aproximar-se de um máximo de 5 de agosto, quando tocou nos 1,1834 dólares.
Ainda na Europa, a libra esterlina está também a valorizar, neste caso 0,16%, para 1,3872 dólares.
Já o dólar está a ceder 0,16%, conforme aponta o índice que mede o desempenho desta divisa contra um cabaz composto por divisas rivais.
O "ouro" negro está a negociar no vermelho nesta sessão, ainda que a registar quedas ligeiras.
Nesta altura, o WTI, negociado em Nova Iorque, está a ceder 0,06%, com o barril nos 69,17 dólares.
Já o brent do Mar do Norte, que serve de referência a Portugal, está a derrapar 0,03%, com o barril nos 73,39 dólares.
Com agosto a terminar, o petróleo está a caminhar para aquela que poderá ser a sua maior queda mensal este ano, num cenário em que o furacão Ida deixou os investidores atentos e em vésperas de uma nova reunião da OPEP+, dos países produtores de petróleo e os seus aliados.
Este mês de agosto fica marcado pela volatilidade nos preços do petróleo, onde fatores como a variante delta ou o abrandamento da atividade na China, devido à subida de casos, têm gerado algum receio sobre o "outlook" da procura.
Os juros da dívida estão a subir na Zona Euro nesta sessão. As "bunds" alemãs, que servem de referência à Zona Euro, estão a subir 0,5 pontos base para -0,436%
Em Itália, os juros da dívida com maturidade a dez anos estão a avançar 1,3 pontos base, para 0,622%.
Na Península Ibérica, a subida verificada na "yield" de Portugal a dez anos é de 0,4 pontos base, para 0,154%. No país vizinho, os juros da dívida com maturidade a dez anos estão a subir 0,2 pontos base para 0,276%.
As praças europeias estão a atravessar um momento de algum otimismo na sessão desta manhã, que poderá mesmo deixar a Europa a caminho da mais longa série de ganhos mensais desde 2013.
Mesmo num cenário mais otimista, os investidores não deixam de estar atentos à evolução da pandemia, às questões regulatórias - maioritariamente no mercado chinês - e ainda aos dados estatísticos sobre a atividade económica.
Nesta altura, o Stoxx 600, o índice pan-europeu que agrupa as maiores cotadas do continente, está a registar ganhos de 0,20%, a avançar para 473,61 pontos. O setor da tecnologia está a dar um impulso esta manhã, ao avançar 1,13%. Nesta altura, este é o setor que mais avança, seguido pela indústria (ganhos de 0,59%) e pelas utilities (subida de 0,49%).
O PSI-20 é o índice que mais avança entre as praças da Europa ocidental, a registar ganhos de 0,58%, numa altura em que a EDP Renováveis avança mais de 2%. O espanhol IBEX 35 cede 0,02%, à semelhança do FTSE 100, que cai 0,07%, na reabertura depois do feriado.
O alemão DAX aprecia 0,47% e o francês CAC 40 avança 0,12%
Os três maiores índices dos Estados Unidos abriram a sessão desta terça-feira a desvalorizar, mas encaminham-se para um novo mês de ganhos, ainda a beneficiar dos discursos da Reserva Federal norte-americana.
Por esta altura, o Dow Jones está a cair 0,12% para os 35.354,79 pontos e o S&P 500 está a recuar 0,16% para os 4.521,55 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite vai perdendo 0,21% para os 15.234,61 pontos.
As gigantes Microsoft, Alphabet, Apple e Amazon estão a cair cerca de 0,5%, levando o índice que agrupa as maiores tecnológicas do país para uma abertura em leve queda, depois de ontem ter fixado um novo recorde histórico, no fecho.
Um dos destaques vai para a Zoom que cai 14% depois de anunciar um recuo mais cedo do que o previsto da procura pelos seus serviços de videoconfierência, numa altura em que o teletrabalho vai desvanacendo.
O S&P 500 está a caminho do seu sétimo ganho mensal consecutivo, com uma subida de mais de 3% em agosto. O Nasdaq vai subir pelo terceiro mês consecutivo.
Os juros da dívida soberana dos países da Zona Euro dispararam nesta terça-feira, depois de Robert Holzmann, membro do quadro de governadores do Banco Central Europeu (BCE) ter dito que vai sendo hora de a autoridade discutir uma retirada de apoios.Como reação, as taxas de toda a região dispararam. Na Alemanha, que serve de referência para o bloco, os juros a dez anos subiram 5,4 pontos base para os -0,388%, numa das maiores subidas diárias das últimas semanas.
Mas o sinal de alerta dado por Holzmann foi sentido com maior força em Itália, uma das economias mais endividadas da Europa, cujos juros a dez anos dispararam 9,2 pontos base para os 0,700%. Em Portugal e em Espanha a reação foi semelhante: uma avanço de 5,7 pontos base em ambos os casos para 0,207% e 0,331%, respetivamente.
Holzmann disse que o BCE deveria começar a pensar em retirar os apoios, tal como o banco central dos EUA está a ponderar, dando por encerrada uma era de estímulos pandémica. Ao invés desta postura, defende o austríaco que a autoridade se devia concentrar em atingir a sua meta para a inflação de 2%.
As ações europeias terminaram o dia em queda com os novos receios de uma possível retirada de apoios por parte do Banco Central Europeu (BCE) a pairar, depois dos comentários de Robert Holzmann, membro do quadro de governadores.
O Stoxx 600, índice que agrupa as 600 maiores cotadas da região, caiu 0,4% mas terminou o mês com um ganho de 2%.
Hoje foram os setores das empresas de telecomunicações (-1,3%) e dos recursos básicos (-1%) que mais prejudicaram o cenário global.
Ainda assim, o setor das "utilities" (0,4%) conseguiu valorizar com a portuguesa EDP Renováveis no topo dos melhores desempenhos do dia com uma subida de quase 5%.
Agosto foi o sétimo mês seguido de ganhos para o Stoxx 600, a maior sequência desde 2013.
O preço do petróleo está em queda, depois de o furacão Ida ter deixado um rasto de destruição nos Estados Unidos, sendo os estados do Mississippi e Louisiana os mais afetados. Os investidores estão ainda atentos à reunião de quarta-feira da OPEP+, dos países produtores de petróleo e aliados, para avaliar o mercado global e as perspetivas de procura.
O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para Portugal, está a cair 0,45%, com o barril nos 73,08 dólares. Enquanto isso, o WTI, negociado em Nova Iorque, perde 0,52%, com o preço por barril nos 68,85 dólares.
No acumulado do mês, agosto foi o mês em que o petróleo registou as maiores quebras desde outubro. O mês ficou também marcado por várias subidas e descidas, com grande volatilidade nos preços do crude. A variante delta e o abrandamento da atividade na China foram alguns dos fatores que marcaram os receios dos investidores, em relação ao "outlook" da procura do "ouro negro".
O ouro tem estado a oscilar entre ganhos e perdas no último dia do mês. Neste momento, o preço do ouro está a registar perdas de 0,26%, fazendo a onça derrapar para 1.805,60 dólares.
O preço do metal precioso tem estado a variar, depois de Robert Holzmann, membro do Banco Central Europeu (BCE), ter sinalizado que está na hora do banco central avaliar a retirada dos programas de estímulo à economia já no próximo trimestre. A expectativa é de que o tema seja levado à reunião do BCE que vai realizar-se na próxima semana.
"A alta do ouro na sexta-feira e a resiliência depois significa que os mercados não acreditam que as taxas vão subir logo", disse Adrian Ash, diretor de pesquisa da corretora britânica BullionVault. Também a prata está a cair 0,52%, com a onça a valer 23,88 dólares. Já a platina regista tímidos ganhos de 0,01% para 1.010,19 dólares por onça.
O euro está a ganhar terreno face ao dólar norte-americano, depois de um dos membros do Banco Central Europeu (BCE) ter adiantado que, na reunião do banco central que vai realizar-se na próxima semana, poderá ser discutida uma eventual retirada dos estímulos financeiros à União Europeia. Neste momento, o euro está a somar 0,05% face ao dólar, para 1,1803 dólares. O euro está também a ganhar terreno face à libra esterlina, com uma valorização de 0,14% para 0,8583 libras, e face à divisa japonesa, com uma subida de 0,11% para 129,8500 ienes.
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