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Abertura dos mercados: Euro atinge novo máximo e pressiona bolsas depois do BCE

As bolsas europeias estão a negociar com sinal vermelho, depois de a moeda única ter atingido um novo máximo de Janeiro de 2015 face ao dólar. Os juros portugueses já atingiram mínimos de Agosto de 2016.

Reuters
08 de Setembro de 2017 às 09:19

Os mercados em números

PSI-20 desce 0,09% para 5.070,10 pontos

Stoxx 600 perde 0,26% para 373,98 pontos

Nikkei desvalorizou 0,63% para 19.274,82 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 2,3 pontos para 2,771%

Euro valoriza 0,23% para 1,2051 dólares

Petróleo em Londres ganha 0,29% para 54,65 dólares o barril

 

Bolsas em queda com subida do euro

As bolsas europeias estão a negociar em queda esta sexta-feira, 8 de Setembro, após duas sessões de ganhos, penalizadas pela forte valorização do euro. A moeda única europeia está a ser impulsionada pela indicação dada ontem pelo presidente do BCE, Mario Draghi, de que o banco central poderá tomar decisões no que respeita ao início da retirada dos estímulos já na próxima reunião de Outubro.

 

A subida do euro está assim a penalizar as acções, sobretudo das empresas exportadoras, mais expostas ao mercado externo. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desce 0,26% para 373,98 pontos.

 

Na bolsa nacional, todas as cotadas do PSI-20 seguem em queda, à excepção do BCP e da Corticeira Amorim. O banco liderado por Nuno Amado ganha 1,30% para 20,21 cêntimos, recuperando da queda de 7% registada na sessão de ontem.

 

Juros portugueses em alta ligeira após novo mínimo

Os juros da dívida portuguesa estão em alta ligeira, depois da ‘yield’ associada às obrigações a dez anos ter chegado a tocar num novo mínimo de Agosto do ano passado, esta manhã, nos 2,723%. Nesta altura, os juros sobem 2,3 pontos para 2,771%.

 

Em Espanha, no mesmo prazo, a ‘yield’ avança 2,2 pontos para 1,517% e na Alemanha desce 0,5 pontos para 0,302%.

 

Esta evolução acontece depois de o BCE ter admitido a possibilidade de tomar medidas sobre a redução dos estímulos no próximo mês, garantindo, porém, que os juros se vão manter baixos durante um período prolongado de tempo.

 

Euro toca novo máximo de mais de dois anos e meio

A moeda única europeia está a negociar em alta face ao dólar pela quinta sessão consecutiva, animada pelas conclusões da reunião do BCE. Esta manhã, o euro já tocou nos 1,2092 dólares, o valor mais alto desde Janeiro de 2015. Nesta altura, ganha 0,23% para 1,2051 dólares.

 

A moeda norte-americana, por seu lado, segue pressionada pela diminuição das perspectivas de uma nova subida dos juros este ano, pelas tensões com a Coreia do Norte e pelos furacões que assolam o país.

 

Petróleo prepara-se para a primeira subida semanal desde Julho

Os preços do petróleo seguem pouco alterados esta manhã, mas acumulam um ganho semanal superior a 3%, num período marcado pelo retomar das operações das refinarias americanas, que foram afectadas pela passagem do furacão Harvey. O barril do Brent, negociado em Londres e de referência para Portugal, está a subir 0,29% para 54,65 dólares o barril, enquanto o crude de Nova Iorque desce 0,14% para 49,02 dólares.

Ouro em máximos de um ano

O ouro voltou aos ganhos e tocou no valor mais elevado desde 16 de Agosto de 2016, a beneficiar da queda do dólar. O ouro continua a servir de refúgio para os investidores, numa altura em que as notícias sobre a tensão geopolítica entre a Coreia do Norte e os EUA diminuíram, mas em que os estragos provocados pelo furacão Irma ainda estão por contabilizar, até porque ainda se está a dirigir para a Florida.

O metal amarelo sobe 0,30% para 1.353,33 dólares enquanto a prata ganha 0,22% para 18,1665 dólares. 

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