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Ao minuto09h32

Europa com fortes ganhos com esperança no fim do "shutdown" nos EUA

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta segunda-feira.

Bolsas europeias.
Bolsas europeias. AP / Eduardo Parra
09:32
09h31

Europa com fortes ganhos com esperança no fim do "shutdown" nos EUA

As bolsas europeias negoceiam com ganhos superiores a 1% esta segunda-feira, animadas pelos avanços nos EUA para pôr fim ao "shutdown" que já dura há mais de um mês.

O Stoxx600 avança 1,16%, para os 571,33 pontos, com os maiores ganhos a pertencerem aos setores da tecnologia, das matérias-primas e da banca.

O alemão DAX sobe 1,5%, enquanto o parisiense CAC ganha 1,11%. O londrino FTSE100 avança 0,64%. No país vizinho, o IBEX35 ganha 1,14%, ao passo que em Amesterdão o AEX sobe 1,31% e o italiano FTSEMib valoriza 1,53%.

Entre os principais movimentos do mercado, a Diageo sobe 7% após nomear Dave Lewis, até agora líder da cadeia de supermercados Tesco, como seu novo CEO. A Novo Nordisk também ganhava cerca de 3% após a Pfizer lhe ter ganho a corrida à Metsera, com os investidores satisfeitos com o facto de a empresa nórdica não ir desembolsar 10 mil milhões de dólares pela Metsera.

Os avanços para colocar um ponto final na paralisação do Governo federal dos EUA e o anúncio pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, que as tarifas impostas pela Administração Trump deverão gerar um "cheque" de dois mil dólares aos contribuintes norte-americanos animaram os mercados.

09h04

Juros na Europa agravam-se com maior apetite pelo risco

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se, embora de forma ligeira, esta segunda-feira, com os investidores a apostarem mais no mercado acionista após avanços nos EUA para o fim do "shutdown".

A "yield" da dívida portuguesa a 10 anos sobe 0,9 pontos base, para os 3,033%, enquanto em Espanha o agravamento é de um ponto base, para os 3,192%.

Os juros das "Bunds" alemãs, referência para a região, sobem 1,9 pontos base, para 2,683%, enquanto a rendibilidade da dívida francesa sobe 0,4 pontos, para os 3,465%. 

A "yield" da dívida italiana, por seu turno, agrava-se 0,7 pontos base, 3,436%.

Fora do bloco da moeda única, os juros das "Gilts" britânicas sobem 1,9 pontos base até aos 4,483%.

08h55

Dólar desvaloriza com esperanças de que paralisação nos EUA esteja perto do fim

O dólar regista desvalorizações face às suas principais concorrentes a esta hora, com sinais de que o Governo Federal dos EUA poderá reabrir em breve a aumentar a confiança dos investidores, após uma série de dados económicos fracos.

O índice do dólar cede 0,07%, para 99,529 pontos.

Na sexta-feira, o índice de confiança do consumidor divulgado pela Universidade do Michigan enfraqueceu para o seu nível mais baixo em quase três anos e meio no início de novembro, para perto do seu valor mais baixo de todos os tempos. Nesta linha, “os dados sobre a confiança do consumidor foram chocantes e uma evidência bastante clara de que a paralisação estava a afetar as famílias", disse à reuters Tony Sycamore, da IG. Assim, o provável fim do “shutdown” deverá dar uma nova confiança aos consumidores norte-americanos, ao mesmo tempo que será retomada a divulgação de importantes dados económicos.

Em relação ao iene, o dólar valoriza 0,40%, para 154,040 ienes, após a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, ter dito que iria trabalhar para definir uma nova meta fiscal que se estenderia por vários anos para permitir gastos mais flexíveis.

Por cá, o euro ganha 0,15%, para os 1,158 dólares. Ainda pela Europa, a libra avança 0,17%, para os 1,318 dólares.

08h33

Ouro atinge máximos de duas semanas com "traders" atentos a dados económicos

Ouro em queda com investidores atentos ao discurso de Jerome Powell

Os preços do ouro atingiram esta manhã máximos de duas semanas, impulsionados pelas expectativas de um novo corte nas taxas de juro pela Reserva Federal em dezembro, ao mesmo tempo que dados económicos aumentaram as preocupações com uma desaceleração económica ao nível global, o que está a impulsionar a procura pelo metal amarelo enquanto ativo refúgio.

A esta hora, o metal sobe 1,96%, para os 4.079,610 dólares por onça.

“O ouro está a registar uma forte procura por parte dos ‘traders’ no início da semana, com o metal precioso a subir antecipando que ainda poderá haver uma redução das taxas no próximo mês, apesar de a Fed ter minimizado as hipóteses de isso acontecer”, explicou à Reuters Tim Waterer, da KCM Trade.

Entre os dados económicos, os EUA registaram um recuo no número de empregados em outubro, enquanto cortes de custos e a adoção de inteligência artificial (IA) pelas empresas levaram a um aumento dos despedimentos, de acordo com dados divulgados na semana passada.

A par disso, a confiança do consumidor norte-americano enfraqueceu para o nível mais baixo em quase três anos e meio no início de novembro.

No que toca à política monetária do lado de lá do Atlântico, os mercados apontam agora para uma probabilidade de 67% de a Fed avançar com um corte nas taxas diretoras em dezembro, de acordo com a ferramenta CME FedWatch.

No domingo, o Senado dos EUA parecia pronto para avançar com uma medida destinada a reabrir o governo federal e pôr fim a uma paralisação de 40 dias que deixou os funcionários federais sem trabalho, atrasou a ajuda alimentar e complicou as viagens aéreas.

08h32

Petróleo soma ganhos com esperado aumento da procura nos EUA

Petróleo.

Os preços do petróleo negoceiam com ganhos esta manhã, impulsionados pelo otimismo de que o provável fim da paralisação do Governo Federal norte-americano poderá levar a um aumento da procura de crude nos EUA, fator que segue igualmente a diminuir os receios em torno de um possível excedente da oferta de “ouro negro”a nível global.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – valoriza 0,89% para os 60,28 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a avançar 0,79% para os 64,13 dólares por barril.

“A reabertura iminente [do Governo Federal] é um impulso bem-vindo, restaurando o salário de 800 mil funcionários federais e reiniciando programas vitais que elevarão a confiança, a atividade e os gastos dos consumidores”, disse à Reuters Tony Sycamore, da IG. “Isto também deve ajudar a melhorar o sentimento de risco nos mercados”, fator que pode causar uma recuperação dos preços do WTI para 62 dólares por barril, acrescentou o especialista.

Os ganhos de ambos os "benchmarks" seguem-se a uma queda semanal de cerca de 2%, devido a preocupações em torno de um possível excesso de oferta. Nesta linha, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (OPEP+) concordaram em aumentar ligeiramente a produção em dezembro, mas suspenderam novos aumentos para o primeiro trimestre do próximo ano.

Pelos EUA, os “stocks” de petróleo bruto estão a aumentar, enquanto o volume de petróleo armazenado a bordo de navios em águas asiáticas duplicou nas últimas semanas, após sanções ocidentais terem restringido as importações de crude da China e Índia. As refinarias indianas estão a voltar-se agora para o Médio Oriente e as Américas para substituir o abastecimento russo.

08h00

Ásia fecha em alta com fim à vista da paralisação do Governo dos EUA a impulsionar ativos de risco

Os principais índices asiáticos fecharam a sessão desta segunda-feira em alta, . Pela região, o índice MSCI Ásia-Pacífico subiu quase 1%, enquanto os futuros europeus somam ganhos de mais de 1% a esta hora.

No Japão, o Nikkei subiu 1,26% e o Topix valorizou 0,56%. Também o sul-coreano Kospi registou ganhos e pulou 3,02%. Na China, a situação foi idêntica, com os principais índices a fecharem em alta. O Hang Seng de Hong Kong ganhou 1,58% e o Shanghai Composite subiu 0,53%. 

Num dia em que o Senado dos EUA deu um passo importante para reabrir o Governo, depois de um grupo de democratas ter “rompido” com os líderes do partido e votado a favor de um acordo para encerrar a paralisação, os ativos de risco estão a dar sinais de um renovado impulso depois de uma semana extremamente volátil.

As ações japonesas avançaram em linha com as suas congéneres regionais, já que o otimismo em relação a um acordo para pôr fim à paralisação do Governo dos EUA aumentou o apetite pelo risco, enquanto resultados otimistas de empresas deram um impulso adicional ao sentimento dos investidores. No Japão, a Olympus pulou quase 12%, depois de o seu resultado operacional do segundo trimestre ter superado as estimativas do mercado. Além disso, a fabricante de dispositivos médicos anunciou ainda um plano de reestruturação que parece ter sido bem recebido pelos investidores. Já a Honda caiu 4,67%, depois de ter apresentado uma queda de mais de 20% no número de automóveis vendidos em outubro, em relação ao mesmo período do ano passado.

Pela China, cotadas do setor do turismo, incluindo hotéis e companhias aéreas, avançaram depois de dados terem revelado um aumento inesperado dos preços no consumidor impulsionado pelo aumento da procura durante as férias. O IPC subiu 0,2% em relação ao ano anterior, após uma queda de 0,3% em setembro. Os custos dos serviços no país também aumentaram 0,2% no mês passado.

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