Praças europeias avançam mais de 1% com pespetiva de desbloqueio do Governo dos EUA
Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta segunda-feira.
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Praças europeias avançam mais de 1% com pespetiva de desbloqueio do Governo dos EUA
As principais praças europeias terminaram a sessão desta segunda-feira em alta, com ganhos superiores a 1%, num dia em que o apetite pelo risco esteve em crescimento por todo o mundo - impulsionado pelos sinais de que o impasse entre democratas e republicanos em torno do orçamento para o Governo federal pode estar a chegar ao fim, com o Senado a alcançar um acordo de compromisso.
O Stoxx 600 encerrou a sessão a valorizar 1,42% para 572,82 pontos, ficando bastante próximo dos máximos históricos atingidos no final de outubro - quando tocou nos 577,68 pontos. É a melhor sessão em seis meses para o "benchmark" europeu, que sofreu grande impulso do setor bancário, bem como do das viagens.
"O acordo para pôr fim ao 'shutdown' do governo dos EUA e o plano de Trump para novos estímulos [que compreendem a atribuição de 2 mil dólares a todos os norte-americanos, exceto os que têm rendimentos elevados] parecem ser os dois fatores por detrás da euforia" desta segunda-feria nos mercados, afirma Laurent Lamagnere, vice-presidente da Alphavalue, à Reuters.
Já durante a madrugada, o Senado norte-americano conseguiu os 60 votos necessários para avançar para um compromisso, que permite o pagamento dos funcionários e agências federais, além de estender o orçamento até 30 de janeiro. O acordo alcançado ainda tem de passar por outras votações no Senado e, finalmente, pelo crivo da Câmara dos Representantes - o que ainda poderá demorar alguns dias -, mas está a ser visto como um sinal fulcral para resolver o impasse que paralisa o Governo há mais de um mês (o maior de sempre).
Entre as principais movimentações de mercado, a Diageo saltou 5,10% para 18,15 libras, depois de a fabricante de bebidas ter nomeado Dave Lewis, o antigo diretor-executivo da rede de supermercados britânica Tesco, como o seu novo CEO.
Já a Novo Nordisk acelerou 1,20%, tendo chegado a crescer mais de 3%, após a Pfizer ter ganho a corrida à Metsera, com os investidores satisfeitos com o facto de a empresa nórdica não ir desembolsar 10 mil milhões de dólares pela empresa.
Nos resultados por praças, o alemão DAX subiu 1,65%, o parisiense CAC ganhou 1,32%, o londrino FTSE100 avançou 1,08%, enquanto o espanhol IBEX35 saltou 1,77%, o neerlandês AEX valorizou 1,08% e o italiano FTSEMIB cresceu 2,28%.
Alemanha escapa a descida de juros da dívida na Zona Euro
Os juros da dívida soberana dos países da Zona Euro aliviaram esta segunda-feira, à exceção dos juros das "Bunds alemãs", invertendo a tendência registada ao longo da manhã, num dia marcado pela reação dos investidores ao possível fim da paralisação do Governo dos EUA, a mais longa da história.
A "yield" da dívida portuguesa com maturidade a 10 anos desceu 0,8 pontos base, para os 3,016%, enquanto em Espanha o alívio foi de 1,1 pontos base, para os 3,171%.
Pelo contrário, os juros das "Bunds" alemãs a dez anos e referência para a região subiram modestos 0,2 pontos base, para 2,666%, ao passo que a a rendibilidade da dívida francesa cedeu 2,4 pontos, para os 3,437%. A "yield" da dívida italiana, por seu turno, perdeu 1,9 pontos base, 3,410%.
Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas com a mesma maturidade recuaram 0,4 pontos base até aos 4,460%.
Dólar avança com "shutdown" a encaminhar-se para o fim
O dólar está a ganhar terreno face às suas principais rivais, com uma série de divisas sensíveis ao apetite pelo risco a acompanharem o movimento, num dia em que o Senado norte-americano chegou a um compromisso para acabar com o "shutdown" no Governo federal - o primeiro sinal em mais de um mês de que a paralisação que tem adiados dados económicos relevantes pode estar perto do fim.
A esta hora, o euro recua 0,12% para 1,1552 dólares, enquanto a libra cede 0,02% para 1,3160 dólares. Já a "nota verde" avança 0,35% para 153,95 ienes, isto apesar de continuar em cima da mesa um aumento nas taxas de juro por parte do Banco do Japão. Ainda esta segunda, a autoridade monetária indicou que "o nevoeiro em torno das previsões económicas japonesas está a começar a dissipar-se", abrindo caminho para uma política mais agressiva.
Pelos EUA, o Senado conseguiu os 60 votos necessários para avançar para um compromisso, que permite o pagamento dos funcionários e agências federais, além de estender o orçamento até 30 de janeiro. O acordo alcançado ainda tem de passar por outras votações no Senado e, finalmente, pela câmara baixa - o que ainda poderá demorar alguns dias -, mas está a ser visto como um sinal fulcral para resolver o impasse que paralisa o Governo há mais de um mês.
No entanto, os movimentos no mercado cambial desta segunda-feira estão a ser limitados pelo feriado que se celebra amanhã nos EUA. "Os volumes de negociação estão relativamente baixos em antecipação ao Dia dos Veteranos e a maioria dos investidores está a evitar grandes posições, enquanto dirigem as incertezas que ainda pairam sobre o estado dos EUA", explica Karl Schamotta, estratega-chefe da Corpay, à Reuters.
Ouro sobe mais de 2% com possível fim do "shutdown"
Os preços do ouro estão a saltar mais de 2% esta tarde, em máximos de duas semanas, numa altura em que o Senado dos EUA aprovou um projeto de lei para pôr fim à paralisação federal, a maior da história da maior economia do mundo. O fim do "shutdown" significaria que fossem novamente divulgados os dados oficias da inflação e do mercado de trabalho norte-americano, dando mais "luz" à Reserva Federal sobre qual caminho seguir em relação a taxas de juro.
No final da semana passada, o relatório de uma empresa privada sobre o mercado laboral dos EUA mostrou uma grande queda no número de contratações e aumento de despedimentos, fazendo aumentar as apostas num novo corte de juros na reunião do banco central de dezembro.
A onça de metal amarelo escala 2,08% para 4.084,50 dólares.
"O fim da paralisação restauraria o fluxo de dados e reavivaria as expectativas de um corte nas taxas de juro em dezembro, mas, mais importante, voltaria a centrar a atenção do mercado na deterioração das perspetivas fiscais dos EUA", disse Ole Hansen, estratega de "commodities" do Saxo Bank, citado pela Bloomberg. "O aumento dos rendimentos impulsionado pela ansiedade fiscal, em vez da força económica, tem historicamente sido favorável ao investimento em metais", acrescentou.
Além disso, o Banco Popular da China, um importante comprador que ajudou a impulsionar a subida de mais de 50% do metal este ano, adicionou ouro às suas reservas pelo 12.º mês consecutivo em outubro, de acordo com dados divulgados na sexta-feira.
Petróleo em queda apesar de possível fim da paralisação nos EUA
O barril de petróleo está a negociar em território negativo esta segunda-feira, apesar de até ter negociado grande parte da sessão no verde, apoiado pelo otimismo em torno de um possível fim do "shutdown" no Governo federal norte-americano - que já dura há 41 dias. No entanto, os receios de um excedente no mercado acabaram por eclipsar estas esperanças.
A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – desvaloriza 0,30% para os 59,59 dólares por barril, enquanto o Brent – de referência para o continente europeu – segue a recuar 0,22% para os 63,49 dólares por barril. Na semana passada, os dois "benchmarks" registarem a segunda semana consecutivas de quedas, ao caírem cerca de 2%, pressionados pela decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) de suspender os aumentos de produção no primeiro trimestre de 2025.
Os preços estiveram ainda a ser penalizados pelo impacto que o "shutdown" está a ter na procura por combustível por parte das companhias aéreas. No domingo, foram cancelados mais de 2.800 voos nos EUA e mais de 10 mil foram atrasados - naquele que foi o pior dia de disrupções desde o arranque da paralisação, no dia 1 de outubro.
Isto tudo acontece numa altura em que os "stocks" de crude estão a aumentar no mundo. Nas últimas semanas, o volume de petróleo armazenado a bordo de navios em águas asiáticas duplicou nas últimas semanas, depois de vários países ocidentais terem decidido aplicar novas sanções ao crude russo.
Wall Street em euforia com fim do "shutdown" no horizonte
Os sinais de progresso em Washington para acabar com o mais longo "shutdown" da história norte-americana estão a dar força aos principais índices do país. Wall Street arrancou a primeira sessão da semana em alta, com os investidores a respirarem de algum alívio, numa altura em que a paralisação atrasa o lançamento de dados económicos vitais para avaliar a posição que a Reserva Federal (Fed) vai adotar na próxima reunião.
A esta hora, o S&P 500 acelera 1,14% para 6.805,31 pontos, o tecnológico Nasdaq Composite ganha 1,76% para 23.408,48 pontos e o industrial Dow Jones valoriza 0,72% para 47.324,63 pontos.
Na madrugada desta segunda-feira, o Senado conseguiu os 60 votos necessários para avançar para um compromisso, que permite o pagamento dos funcionários e agências federais, além de estender o orçamento até 30 de janeiro. O acordo alcançado ainda tem de passar por outras votações no Senado e, finalmente, pela câmara baixa - o que ainda poderá demorar alguns dias -, mas está a ser visto como um sinal fulcral para resolver o impasse que paralisa o Governo há mais de um mês.
"Se conseguirmos pôr fim ao 'shutdown', seria positivo a curto prazo. Com um posicionamento mais claro, poderíamos assistir a algum 'dip buying' [estratégia que consiste em comprar um ativo após grandes desvalorizações]", explica Mohit Kumar, economista do Jefferies, à Reuters. "Isso também abriria caminho para a divulgação de dados. Devemos começar a ver os dados iniciais sobre os pedidos de subsídio de desemprego e deve haver tempo suficiente para recolher dados para o relatório sobre o emprego no início de dezembro", completa.
Os principais índices norte-americanos encerraram a semana passada com desvalorizações acentuadas, com o Nasdaq a registar a pior série de cinco sessões em sete meses. As quedas foram motivadas por receios de uma sobrevalorização nas ações tecnológicas, nomeadamente as ligadas à inteligência artificial (IA), bem como dados do setor privado que indicavam maior fragilidade do mercado laboral dos EUA.
Entre as principais movimentações de mercado, a Venture Global salta 8,14% para 8,64 dólares, depois de a exportadora de gás natural liquefeito ter passado de prejuízos a lucros no terceiro trimestre do ano. Entre julho e setembro, a empresa conseguiu um resultado líquido atribuível a acionistas de 429 milhões de dólares, comparado com as perdas de 347 milhões do período homólogo.
Já a Metsera afunda 15,16% para 70,57 dólares, após a farmacêutica Pfizer ter conseguido ganhar a corrida à rival Novo Nordisk para conseguir comprar a empresa por 10 mil milhões. A queda desta segunda-feira surge, em parte, como um movimento de correção, após a Metsera ter valorizado quase 150% desde que a Pfizer indicou que estava interessada na empresa.
Europa com fortes ganhos com esperança no fim do "shutdown" nos EUA
As bolsas europeias negoceiam com ganhos superiores a 1% esta segunda-feira, animadas pelos avanços nos EUA para pôr fim ao "shutdown" que já dura há mais de um mês.
O Stoxx600 avança 1,16%, para os 571,33 pontos, com os maiores ganhos a pertencerem aos setores da tecnologia, das matérias-primas e da banca.
O alemão DAX sobe 1,5%, enquanto o parisiense CAC ganha 1,11%. O londrino FTSE100 avança 0,64%. No país vizinho, o IBEX35 ganha 1,14%, ao passo que em Amesterdão o AEX sobe 1,31% e o italiano FTSEMib valoriza 1,53%.
Entre os principais movimentos do mercado, a Diageo sobe 7% após nomear Dave Lewis, até agora líder da cadeia de supermercados Tesco, como seu novo CEO. A Novo Nordisk também ganhava cerca de 3% após a Pfizer lhe ter ganho a corrida à Metsera, com os investidores satisfeitos com o facto de a empresa nórdica não ir desembolsar 10 mil milhões de dólares pela Metsera.
Os avanços para colocar um ponto final na paralisação do Governo federal dos EUA e o anúncio pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, que as tarifas impostas pela Administração Trump deverão gerar um "cheque" de dois mil dólares aos contribuintes norte-americanos animaram os mercados.
Juros na Europa agravam-se com maior apetite pelo risco
Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar-se, embora de forma ligeira, esta segunda-feira, com os investidores a apostarem mais no mercado acionista após avanços nos EUA para o fim do "shutdown".
A "yield" da dívida portuguesa a 10 anos sobe 0,9 pontos base, para os 3,033%, enquanto em Espanha o agravamento é de um ponto base, para os 3,192%.
Os juros das "Bunds" alemãs, referência para a região, sobem 1,9 pontos base, para 2,683%, enquanto a rendibilidade da dívida francesa sobe 0,4 pontos, para os 3,465%.
A "yield" da dívida italiana, por seu turno, agrava-se 0,7 pontos base, 3,436%.
Fora do bloco da moeda única, os juros das "Gilts" britânicas sobem 1,9 pontos base até aos 4,483%.
Dólar desvaloriza com esperanças de que paralisação nos EUA esteja perto do fim
O dólar regista desvalorizações face às suas principais concorrentes a esta hora, com sinais de que o Governo Federal dos EUA poderá reabrir em breve a aumentar a confiança dos investidores, após uma série de dados económicos fracos.
O índice do dólar cede 0,07%, para 99,529 pontos.
Na sexta-feira, o índice de confiança do consumidor divulgado pela Universidade do Michigan enfraqueceu para o seu nível mais baixo em quase três anos e meio no início de novembro, para perto do seu valor mais baixo de todos os tempos. Nesta linha, “os dados sobre a confiança do consumidor foram chocantes e uma evidência bastante clara de que a paralisação estava a afetar as famílias", disse à reuters Tony Sycamore, da IG. Assim, o provável fim do “shutdown” deverá dar uma nova confiança aos consumidores norte-americanos, ao mesmo tempo que será retomada a divulgação de importantes dados económicos.
Em relação ao iene, o dólar valoriza 0,40%, para 154,040 ienes, após a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, ter dito que iria trabalhar para definir uma nova meta fiscal que se estenderia por vários anos para permitir gastos mais flexíveis.
Por cá, o euro ganha 0,15%, para os 1,158 dólares. Ainda pela Europa, a libra avança 0,17%, para os 1,318 dólares.
Ouro atinge máximos de duas semanas com "traders" atentos a dados económicos
Os preços do ouro atingiram esta manhã máximos de duas semanas, impulsionados pelas expectativas de um novo corte nas taxas de juro pela Reserva Federal em dezembro, ao mesmo tempo que dados económicos aumentaram as preocupações com uma desaceleração económica ao nível global, o que está a impulsionar a procura pelo metal amarelo enquanto ativo refúgio.
A esta hora, o metal sobe 1,96%, para os 4.079,610 dólares por onça.
“O ouro está a registar uma forte procura por parte dos ‘traders’ no início da semana, com o metal precioso a subir antecipando que ainda poderá haver uma redução das taxas no próximo mês, apesar de a Fed ter minimizado as hipóteses de isso acontecer”, explicou à Reuters Tim Waterer, da KCM Trade.
Entre os dados económicos, os EUA registaram um recuo no número de empregados em outubro, enquanto cortes de custos e a adoção de inteligência artificial (IA) pelas empresas levaram a um aumento dos despedimentos, de acordo com dados divulgados na semana passada.
A par disso, a confiança do consumidor norte-americano enfraqueceu para o nível mais baixo em quase três anos e meio no início de novembro.
No que toca à política monetária do lado de lá do Atlântico, os mercados apontam agora para uma probabilidade de 67% de a Fed avançar com um corte nas taxas diretoras em dezembro, de acordo com a ferramenta CME FedWatch.
No domingo, o Senado dos EUA parecia pronto para avançar com uma medida destinada a reabrir o governo federal e pôr fim a uma paralisação de 40 dias que deixou os funcionários federais sem trabalho, atrasou a ajuda alimentar e complicou as viagens aéreas.
Petróleo soma ganhos com esperado aumento da procura nos EUA
Os preços do petróleo negoceiam com ganhos esta manhã, impulsionados pelo otimismo de que o provável fim da paralisação do Governo Federal norte-americano poderá levar a um aumento da procura de crude nos EUA, fator que segue igualmente a diminuir os receios em torno de um possível excedente da oferta de “ouro negro”a nível global.
O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – valoriza 0,89% para os 60,28 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a avançar 0,79% para os 64,13 dólares por barril.
“A reabertura iminente [do Governo Federal] é um impulso bem-vindo, restaurando o salário de 800 mil funcionários federais e reiniciando programas vitais que elevarão a confiança, a atividade e os gastos dos consumidores”, disse à Reuters Tony Sycamore, da IG. “Isto também deve ajudar a melhorar o sentimento de risco nos mercados”, fator que pode causar uma recuperação dos preços do WTI para 62 dólares por barril, acrescentou o especialista.
Os ganhos de ambos os "benchmarks" seguem-se a uma queda semanal de cerca de 2%, devido a preocupações em torno de um possível excesso de oferta. Nesta linha, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (OPEP+) concordaram em aumentar ligeiramente a produção em dezembro, mas suspenderam novos aumentos para o primeiro trimestre do próximo ano.
Pelos EUA, os “stocks” de petróleo bruto estão a aumentar, enquanto o volume de petróleo armazenado a bordo de navios em águas asiáticas duplicou nas últimas semanas, após sanções ocidentais terem restringido as importações de crude da China e Índia. As refinarias indianas estão a voltar-se agora para o Médio Oriente e as Américas para substituir o abastecimento russo.
Ásia fecha em alta com fim à vista da paralisação do Governo dos EUA a impulsionar ativos de risco
Os principais índices asiáticos fecharam a sessão desta segunda-feira em alta, impulsionados por novos progressos nas negociações entre republicanos e democratas do lado de lá do Atlântico para pôr fim à mais longa paralisação de sempre do Governo Federal norte-americano. Pela região, o índice MSCI Ásia-Pacífico subiu quase 1%, enquanto os futuros europeus somam ganhos de mais de 1% a esta hora.
No Japão, o Nikkei subiu 1,26% e o Topix valorizou 0,56%. Também o sul-coreano Kospi registou ganhos e pulou 3,02%. Na China, a situação foi idêntica, com os principais índices a fecharem em alta. O Hang Seng de Hong Kong ganhou 1,58% e o Shanghai Composite subiu 0,53%.
Num dia em que o Senado dos EUA deu um passo importante para reabrir o Governo, depois de um grupo de democratas ter “rompido” com os líderes do partido e votado a favor de um acordo para encerrar a paralisação, os ativos de risco estão a dar sinais de um renovado impulso depois de uma semana extremamente volátil.
As ações japonesas avançaram em linha com as suas congéneres regionais, já que o otimismo em relação a um acordo para pôr fim à paralisação do Governo dos EUA aumentou o apetite pelo risco, enquanto resultados otimistas de empresas deram um impulso adicional ao sentimento dos investidores. No Japão, a Olympus pulou quase 12%, depois de o seu resultado operacional do segundo trimestre ter superado as estimativas do mercado. Além disso, a fabricante de dispositivos médicos anunciou ainda um plano de reestruturação que parece ter sido bem recebido pelos investidores. Já a Honda caiu 4,67%, depois de ter apresentado uma queda de mais de 20% no número de automóveis vendidos em outubro, em relação ao mesmo período do ano passado.
Pela China, cotadas do setor do turismo, incluindo hotéis e companhias aéreas, avançaram depois de dados terem revelado um aumento inesperado dos preços no consumidor impulsionado pelo aumento da procura durante as férias. O IPC subiu 0,2% em relação ao ano anterior, após uma queda de 0,3% em setembro. Os custos dos serviços no país também aumentaram 0,2% no mês passado.
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