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Ao minutoAtualizado há 2 min09h13

Continua a loucura dos metais preciosos: Ouro, prata e platina renovam máximos

Acompanhe, ao minuto, a evolução dos mercados nesta sexta-feira.

Ouro, prata e platina renovam máximos históricos
Ouro, prata e platina renovam máximos históricos Mark Baker / Associated Press
08:45
há 31 min.08h44

Ouro, prata e platina renovam máximos históricos

ouro

O ouro e a prata seguem a negociar em alta esta manhã, depois de ambos os metais preciosos terem renovado máximos históricos, impulsionados pelo aumento da procura enquanto ativo-refúgio e por expectativas de cortes nas taxas diretoras da Reserva Federal ao longo do próximo ano.

Nesta linha, o metal amarelo avança agora 0,81%, para os 4.515,730 dólares por onça, depois de ter chegado a subir para os 4.531,040 dólares por onça na sessão desta sexta-feira.

A prata, por sua vez, valoriza 4,01%, para os 74,754 dólares por onça. Tal como o ouro, o metal branco tocou hoje novos máximos nos 75,152 dólares por onça.

Os metais preciosos seguem apoiados por expectativas de cortes prolongados nas taxas de juro dos EUA, um dólar mais fraco e um aumento dos riscos geopolíticos.

“Olhando para o primeiro semestre de 2026, o ouro poderá atingir o nível dos cinco mil dólares, enquanto a prata tem potencial para atingir cerca de 90 dólares”, disse à Reuters Kelvin Wong, da Oanda.

Desde o início do ano, a prata já ganhou cerca de 158%, superando os ganhos de quase 72% do ouro.

Noutros metais, a platina pula 5,46%, para os 2.381,500 dólares por onça, após ter atingido um novo recorde nos 2.458,970.

Todos os metais preciosos estão a caminho de ganhos semanais, com a platina a registar mesmo o seu maior aumento semanal de sempre.

08h15

Petróleo avança com "traders" a avaliar riscos geopolíticos

Petróleo.

Os preços do petróleo negoceiam com ganhos contidos nesta sexta-feira, à medida que os “traders” seguem a avaliar o aumento das tensões entre os EUA e a Venezuela, assim como os desenvolvimentos em torno de um contra militantes do Estado Islâmico. Tanto a Venezuela como a Nigéria são grandes produtores de petróleo.

O WTI - de referência para os EUA – avança 0,33%, para os 58,53 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a valorizar 0,16% para os 62,34 dólares por barril.

“Devido ao encerramento do feriado de Natal, a atividade do mercado no final do ano permaneceu relativamente moderada”, disse à Reuters Tong Chuan, analista da Galaxy Futures. “As perturbações do lado da oferta tornaram-se o principal motor dos preços do petróleo”, acrescentou o especialista.

E apesar das subidas registadas nesta manhã, os preços do petróleo estão a caminho da maior queda anual desde 2020. Os preços do Brent e do WTI estão a cair cerca de 16% e 18%, respetivamente, este ano. A confirmar-se, serão as quedas mais acentuadas desde a pandemia da Covid-19, com um esperado excedente da oferta para o próximo ano a continuar a pressionar o crude.

07h50

Ásia fecha em alta com impulso das tecnológicas. Samsung pula mais de 5%

Mercados asiáticos

Os principais índices asiáticos fecharam com ganhos em toda a linha, seguindo a tendência registada pelos mercados nos últimos dias, à medida que os investidores mostram um maior apetite pelo risco nas últimas sessões do ano, impulsionados pelo otimismo em relação ao crescimento económico a nível global e por expectativas de melhorias nos resultados das cotadas.

Pelo Japão, o Nikkei subiu 0,68% e o Topix ganhou 0,15%. O sul-coreano Kospi - índice com grande peso de cotadas ligadas à tecnologia e inteligência artificial - avançou 0,51% e o índice de referência de Taiwan pulou 0,65%. Já pela China, o Hang Seng de Hong Kong esteve fechado e o Shanghai Composite ganhou 0,10%.

As ações relacionadas com a inteligência artificial foram as grandes responsáveis pelos ganhos registados na sessão de hoje, num dia em que a Samsung (+5,31%), a Disco Corp (+2,41%) e o SoftBank Group (+1,80%) estiveram entre as cotadas que mais impulsionaram os índices.

Além disso, pelo Japão, a ligeira desvalorização do iene em relação ao dólar registada nesta sexta-feira deu força às ações das empresas exportadoras. “Embora tenha havido preocupações relacionadas com a IA no início deste mês, elas parecem ter sido assimiladas pelo mercado”, disse à Bloomberg Tetsuo Seshimo, da Saison Asset Management.

Assim, os investidores parecem estar otimistas em relação à época conhecida como “rally” do Pai Natal, mesmo com o entusiasmo em relação à inteligência artificial e à trajetória das taxas de juros da Reserva Federal a parecer abrandar. Tradicionalmente, o “rally” do Pai Natal ocorre nas últimas cinco sessões de negociação do ano e nas duas primeiras do ano novo.

07h09

Prata ultrapassa os 75 dólares por onça pela primeira vez

Preço da prata atinge valores altos face a preocupações no petróleo

A prata ultrapassou esta sexta-feira pela primeira vez a marca simbólica de 75 dólares por onça, num contexto em que metais preciosos e industriais atingem níveis sem precedentes neste final de ano, impulsionados pela incerteza económica e geopolítica.

A prata atingiu um pico de 75,1515 dólares por onça (31,1 g). O ouro também atingiu um pico de 4531,04 dólares por onça.

Desde janeiro, o ouro subiu quase 70% e a prata mais de 150%, desempenhos anuais sem precedentes desde 1979.

Estes metais são considerados valores refúgio, ou seja, ativos seguros a longo prazo, comprados principalmente por bancos centrais ou particulares para garantir posições em períodos de incerteza.

O ouro e a prata estão a aproveitar o risco geopolítico entre os Estados Unidos e a Venezuela, sublinhado pela decisão de Washington de mobilizar nas últimas semanas um importante dispositivo militar nas Caraíbas, implementando um bloqueio naval contra Caracas, que acusa de financiar o "narcoterrorismo".

O dólar e as obrigações do Tesouro norte-americano, normalmente valores refúgio concorrentes dos metais preciosos, perderam, por outro lado, este ano a sua atratividade.

A incerteza relacionada com a Presidência de Donald Trump contribuiu em grande medida para este enfraquecimento, reforçado recentemente pela perspetiva de novas descidas das taxas de juro da Reserva Federal americana (Fed, banco central), que tornam o dólar menos interessante.

Os investidores estão ainda preocupados com a dívida pública dos grandes países e com uma eventual bolha no setor da inteligência artificial.

Todas essas incertezas fazem subir o preço do ouro e da prata, mas também de outros metais, como a platina, e muitos consideram sensato diversificar as carteiras, observa John Plassard, analista da Cité Gestion Private Bank, citado pela AFP. "O metal volta a ser um seguro, em vez de um simples ativo especulativo", acrescentou.

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