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Ao minuto04.08.2025

Europa recupera após pior sessão desde abril. Bolsa suíça com reação contida a tarifas

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta segunda-feira.

Aposta em novos cortes pela Fed empurra Europa para o verde
Aposta em novos cortes pela Fed empurra Europa para o verde Kamil Zihnioglu/AP
04 de Agosto de 2025 às 17:55
04.08.2025

Europa recupera após pior sessão desde abril. Bolsa suíça com reação contida a tarifas

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As bolsas europeias saltaram esta segunda-feira, depois de o índice de referência Stoxx 600 ter registado a pior sessão desde abril na passada sexta-feira, impactado pela nova onda de tarifas dos EUA. Os setores da banca e seguros registaram o melhor desempenho do dia, com avanços de quase 2%. 

O Stoxx 600, "benchmark" para o Velho Continente, valorizou 0,9% para 540,60 pontos, com quase todas as praças que o compõem no verde: o alemão DAX subiu 1,42%, o britânico FTSE 100 avançou 0,66%, o holandês AEX valorizou 0,44%, o espanhol IBEX 35 somou 1,84%, o italiano FTSEMIB ganhou 1,89% e o francês CAC-40 somou 1,14%. A praça grega saltou 2,5%.

Em contraciclo, a praça suíca, o SMI, chegou a cair quase 2% mas acabou o dia com perdas de 0,15% para 11.818 pontos, em reação dos investidores às tarifas de 39% aplicadas pelos EUA ao país. A taxa apanhou de surpresa o Executivo helvético e coincidiu com o feriado do Dia Nacional da Suíça, na passada sexta-feira. As reações chegaram hoje,

"Ainda não se sabe qual será o impacto das tarifas à Suíça", afirmou Daniel Murray, da EFG Asset Management, à Bloomberg. "Isto deve-se, em parte, à possibilidade de a Suíça conseguir negociar condições mais favoráveis", acrescentou. 

Apesar da sessão otimista desta segunda-feira, o Stoxx 600 começou agosto cauteloso, com dúvidas sobre o impacto das tarifas dos EUA. Além da Suíça, Trump também anunciou uma série de taxas alfandegárias sobre países como Canadá, Nova Zelândia e África do Sul na semana passada.

Já alguns bancos britânicos registaram uma recuperação significativa, isto após um caso judicial relacionado com o financiamento automóvel no Reino Unido ter sido suspenso. Assim, a Close Brothers Group subiu 22,83%, enquanto a Lloyds Banking Group ganhou 8,21% - a melhor sessão para a instituição financeira há muitos anos. A empresa acabou por fechar em máximos de 2015.

Para trás ficou o setor automóvel, que registou perdas de 0,3%, com os primeiros seis meses do ano a penalizarem as principais fabricantes, que sofreram O rombo terá, de acordo com o El Economista, ascendido a 4.635 milhões de euros, embora se estime que o valor real poderá ser superior. As maiores perdedoras do dia foram a Renault, que desceu 2,5%, e a Mercedes-Benz, com perdas de 0,7%. 



04.08.2025

Juros aliviam na Zona Euro com maior procura por obrigações

Os juros da dívida soberana da Zona Euro terminaram a primeira sessão da semana com alívios significativos, numa altura em que a procura por obrigações aumenta, contrariando a tendência registada no início da sessão, à medida que as tensões comerciais dos EUA com outros parceiros comerciais se intensifica, levando os investidores a procurarem ativos-refúgio.

Os EUAAlém disso, as tarifas anunciadas a semana passada pela Casa Branca deverão continuar em vigor, apesar de possíveis negociações e acordos comerciais com outras economias, afirmou a Administração Trump.

As obrigações alemãs a dez anos, tidas como referência para o contexto europeu, aliviaram 5,3 pontos-base para uma taxa de 2,622%.

Já em França, a queda dos juros da dívida foi de 6,3 pontos-base para 3,282%. Em Itália a descida foi de 8,5 pontos para 3,424%.

A "yield" das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos aliviou 6,9 pontos para 3,033%, enquanto em Espanha os juros da dívida com a mesma maturidade cederam 6,1 pontos-base para 3,197%.

Fora da Zona Euro, no Reino Unido, a rendibilidade das obrigações fixou-se nos 4,506%, um recuo de 1,7 pontos-base. Nos EUA, as obrigações seguem a mesma tendência e descem 1,8 pontos-base para de 4,198%.


04.08.2025

Ouro avança com esperanças de novo corte de juros em setembro

O ouro está a avançar neste início da semana, com o mercado de metais animado por um aumento das apostas num corte das taxas de juro em setembro pela Reserva Federal (Fed), depois de os dados do mercado de trabalho norte-americano terem sido revistos em baixa de forma significativa. 

Além da queda registada nos novos empregos em junho (73 mil), Esta revisão contrariou o cenário que se vinha a registar há vários meses de que o mercado laboral americano seguia resiliente. 

Além disso, o indicador favorito da Fed para avaliar a inflação - o índice de preços no consumidor (PCE) dos EUA, subiu 0,3% junho, após um ganho de 0,2% em maio, o que indica que as tarifas estão a começar a encarecer alguns produtos.  

Ora, a instabilidade do mercado laboral e a incerteza em torno da guerra comercial aumentam o apelo por ativos refúgio, como o ouro. Assim, o metal amarelo sobe 0,32% para 3.374,38 dólares por onça. 

De acordo com a ferramenta CME FedWatch da Reuters, os "traders" veem agora probabilidade de 85% de um corte nas taxas na reunião de política monetária em setembro. 


04.08.2025

Dólar recua após dados laborais fracos e tensão política mas estabiliza frente a outras divisas

Dólar dos EUA segue para valorização semanal

O dólar norte-americano voltou a perder terreno esta segunda-feira, com o Dollar Index Spot a recuar para 98,6840 pontos, em baixa de 0,46%, pressionado por sinais de e turbulência política em torno da Reserva Federal.

A correção segue-se a uma queda acentuada registada na sexta-feira, quando a moeda sofreu com o fraco relatório de emprego norte-americano de julho e a inesperada demissão da comissária do Bureau of Labor Statistics, Erika McEntarfer, anunciada por Donald Trump. O presidente norte-americano acusou-a de , ao mesmo tempo que se prepara para indicar um novo membro para a Fed após a demissão surpresa da governadora Adriana Kugler.

Na frente cambial, o iene sobe 0,31% frente à divisa dos EUA, com o dólar a valer 146,950 ienes. Quanto ao franco suíço, penalizado pelas tarifas de 39% aplicadas à Suíça, o dólar valoriza 0,42% para 0,807 francos suíços. Também a libra-esterlina valoriza face ao dólar, com uma subida de 0,36% para 1,332 dólares. Já o euro desliza 0,03% para 1,158 dólares.

Os dados de sexta-feira mostraram uma forte revisão em baixa nos números dos dois meses anteriores, totalizando menos 258 mil empregos do que o estimado inicialmente, o que aumentou as apostas numa descida das taxas de juro já na reunião de setembro. As “yields” das obrigações do Tesouro também refletem essas expectativas, com o juro a dois anos a cair para mínimos de três meses nos 3,659%.

Apesar da turbulência recente, o dólar registou um ganho mensal de 3,4% em julho, o maior desde abril de 2022, impulsionado por uma maior confiança nas políticas comerciais da Casa Branca.

04.08.2025

Preços do petróleo derramados pelo aumento de oferta da OPEP+

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Os preços do crude recuam para o menor nível em uma semana, isto depois de a . O anúncio feito este domingo tem ajudado a combater as preocupações que surgem entre o mercado sobre as tensões entre Washington e o Kremlin, que podem impactar a exportação de "ouro negro" russo.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – desliza a esta hora 1,96% para os 66,01 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 1,72% para os 68,47 dólares por barril. 

Os EUA estão a ameaçar os países que comprem petróleo russo com tarifas secundárias de 100%, numa tentativa de pressionar Moscovo a acabar com a guerra na Ucrânia. Um dos visados poderá ser a Índia,

Caso as sanções recebam "luz verde", os analistas do ING indicam que o fornecimento de cerca de 1,7 milhões de barris diários pode estar em risco se as refinarias indianas pararem de comprar petróleo russo. A Índia já disse que vai continuar a adquirir "ouro negro" de Moscovo, apesar das ameaças.

De volta à OPEP, o aumento da produção previsto para o próximo mês deve completar a reversão de um corte feito por um subgrupo de oito membros da aliança, incluindo a Arábia Saudita e a Rússia, em 2023. A restauração progressiva dos últimos meses tem sido vista como um esforço conjunto do cartel para recuperar a participação no mercado. Aliás, o aumento pode reforçar as especulações de que a oferta mundial de petróleo bruto irá ultrapassar a procura até ao final do ano. 

"Os 'stocks' de petróleo devem aumentar ainda mais no segundo semestre de 2025 e os preços do petróleo bruto serão forçados a cair", disse Bjarne Schieldrop, analista da SEB AB, à Bloomberg.

A descida das cotações surgem desde sexta-feira passada, quando os dados sobre o mercado de trabalho nos EUA levantaram preocupações de que a maior economia do mundo possa estar a desacelerar após a onda de tarifas comerciais da Administração Trump.



04.08.2025

Aposta em novos cortes pela Fed empurra Wall Street para o verde

Wall Street.

As bolsas norte-americanas estão a registar valorizações esta segunda-feira com os investidores a depositar as suas esperanças numa descida das taxas de juro pela Reserva Federal na reunião de política monetária de setembro

A maior economia mundial criou 73 mil empregos no mês passado, mas a forte revisão dos dados de maio e junho fazem soar bem alto os alarmes sobre a robustez do mercado laboral nos EUA. As apostas em cortes de juros pela Fed ganharam, assim, força.

De acordo com os estrategas do Morgan Stanley, os investidores deverão aproveitar o "selloff" devido às perspetivas robustas de lucros empresariais, mesmo que a inflação induzida pelas tarifas possa atrasar o corte nas taxas pela Fed.

O S&P 500 ganha 0,74% para os 6.284,35 pontos, o Dow Jones soma 0,62% para 43.857,61 pontos e o Nasdaq Composite sobe 1% para 20.858,13 pontos.

A Tesla sobe mais de 2% depois de a empresa a ser entregue a Elon Musk como parte de um plano de remuneração ao CEO a longo prazo.

O Spotify valoriza mais de 7% após terem anunciado que os preços mensais do seu serviço de streaming vão aumentar em alguns mercados. 



04.08.2025

Euribor mantém-se a três meses e sobe a seis e a 12 meses

A taxa Euribor manteve-se esta segunda-feira a três meses e subiu a seis e a 12 meses face a sexta-feira.

Com as alterações desta segunda-feira, a taxa a três meses, que voltou a ser fixada em 1,994%, manteve-se abaixo das taxas a seis (2,077%) e a 12 meses (2,156%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou ao ser fixada em 2,077%, mais 0,007 pontos do que na sexta-feira.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho indicam que a Euribor a seis meses representava 37,74% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,28% e 25,58%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou, ao ser fixada em 2,156%, mais 0,009 pontos.

A Euribor a três meses manteve-se hoje, em 1,994%, o mesmo valor da sessão anterior.

Na última reunião de política monetária, em 24 de julho, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas diretoras, como antecipado pelos mercados e depois de oito reduções das mesmas desde que a entidade iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

Enquanto alguns analistas antecipam a manutenção das taxas diretoras pelo menos até ao final deste ano, outros preveem um novo corte, de 25 pontos base, em setembro.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 10 e 11 de setembro em Frankfurt.

Em julho, as médias mensais da Euribor inverteram a tendência dos últimos meses e subiram ligeiramente nos dois prazos mais curtos, mas de forma mais acentuada a seis meses.

A média da Euribor em julho subiu 0,002 pontos para 1,986% a três meses e 0,005 pontos para 2,055% a seis meses.

Já a 12 meses, depois de se ter mantido em junho, a média da Euribor desceu ligeiramente em julho, designadamente 0,002 pontos para 2,079%.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

04.08.2025

Europa negoceia em alta. Índice suíço destoa e perde quase 1% em reação a tarifas

Os principais índices europeus negoceiam em alta esta manhã, à medida que os investidores aproveitam para reforçar posições no mercado, depois das fortes perdas sofridas na sessão anterior. A exceção a esta hora são as ações suíças, com as negociações a recomeçarem pela primeira vez, após um feriado, desde que o Presidente norte-americano, Donald Trump, impôs inesperadamente tarifas de 39% sobre as importações de produtos do país.

O índice Stoxx 600 - de referência para a Europa – ganha 0,44% para os 538,13 pontos.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX sobe 0,90%, o britânico FTSE 100 avança 0,38%, o neerlandês AEX valoriza 0,33%, o espanhol IBEX 35 soma 0,98%, o italiano FTSEMIB ganha 1,38% e o francês CAC40 ganha 0,88%.

À medida que aumentam as apostas de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana poderá vir a cortar as taxas diretoras de forma mais expressiva que o anteriormente previsto, depois de terem sido expostas fissuras no mercado laboral dos EUA, os investidores parecem estar a voltar-se novamente para os ativos de risco.

A esta hora, instituições financeiras do Reino Unido como o Lloyds (+7,49%) e o Barclays (+2,22%), estão a impulsionar o setor da banca no Velho Continente, depois de ambos os bancos terem obtido uma importante prorrogação num caso de financiamento automóvel no Reino Unido.

As bolsas europeias registaram na sexta-feira a maior queda desde abril, depois de Trump ter revelado uma nova lista de tarifas a aplicar a alguns dos seus principais parceiros comerciais, incluindo sobre o Canadá, a Nova Zelândia, a África do Sul e a Suiça.

Nesta linha, o principal índice da Suíça, que esteve encerrado na passada sexta-feira devido a um feriado no país, chegou a cair quase 2% - desvalorizando a esta hora cerca de 0,85% - após a abertura da sessão em reação às tarifas de 39% aplicadas pela Administração dos EUA sobre os produtos importados do país.

“Apesar do choque causado pelo anúncio das novas tarifas, a queda inicial no mercado suíço pode representar apenas uma fase de transição”, disse à Bloomberg John Plassard, da Cite Gestion. “A história recente tem mostrado que os choques externos, por mais violentos que sejam, raramente causam danos duradouros à economia suíça”, acrescentou o especialista.

A confirmarem-se estas tarifas, os produtos suíços que entrem nos EUA passarão a enfrentar a quinta taxa alfandegária mais elevada, a seguir ao Brasil, à Síria, ao Laos e a Myanmar.

Entre os setores, a banca (+1,66%) regista a maior valorização, seguida do turismo (+0,92%) e do tecnológico (+0,64%). Do lado das perdas, o setor da saúde (-0,43%) regista a maior desvalorização.

Quanto aos movimentos do mercado, destaca-se a esta hora o suiço UBS, que perde quase 2%, depois de o grupo bancário ter concordado em pagar 300 milhões de dólares para resolver um caso relacionado com hipotecas nos EUA.

04.08.2025

Juros das dívidas sobem na Europa

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a agravar, nesta segunda-feira, num dia em que os investidores estão a apostar nas bolsas europeias, o que baixa o apetite por ativos-refúgio como é o caso das obrigações.

As obrigações alemãs a dez anos, tidas como referência para o contexto europeu, estão a subir 2,2 pontos-base para uma taxa de 2,697%. Já em França, o avanço dos juros da dívida é de 1,5 pontos-base para 3,360%. Em Itália a subida é de 0,5 pontos para 3,514%.

A "yield" das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos sobe 1 ponto para 3,112%. Espanha acompanha a tendência, com os juros da dívida a 10 anos a avançarem 1,4 pontos-base para 3,272%.

No Reino Unido, a rendibilidade das obrigações situa-se nos 4,541%, uma subida de 1,8 pontos-base. Nos EUA, as obrigações seguem com uma subida de 3,1 pontos-base para uma taxa de rendibilidade de 4,247%.

04.08.2025

Dólar ganha terreno depois de dados do emprego terem pressionado a "nota verde"

dólar

O dólar segue a registar ganhos esta manhã, depois de um relatório do emprego nos EUA e a demissão da responsável pelas estatísticas laborais do país pelo presidente Donald Trump terem pressionado a “nota verde” na sessão anterior e surpreendido os “traders”, que aumentaram as suas apostas quanto ao número de cortes nas taxas diretoras por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana durante este ano.

Os dados de sexta-feira mostraram que o crescimento do emprego nos EUA ficou aquém das expectativas em julho, enquanto os dados da criação de emprego nos dois meses anteriores foram revistos em baixa em 258 mil empregos, sugerindo uma forte deterioração das condições do mercado laboral no país.

O índice do dólar – que mede a força da divisa norte-americana face às principais rivais – cede a esta hora 0,22% para os 98,927 pontos.

No plano da política monetária, Trump disse no domingo que vai , depois da saída inesperada da governadora Adriana Kugler na passada sexta-feira, assim como um novo responsável pelas estatísticas laborais do país dentro dos próximos dias.

A divisa nipónica segue a recuar face ao dólar, numa altura em que a “nota verde” valoriza 0,38% para os 147,960 ienes.

Por cá, o euro recua 0,22% para os 1,156 dólares. Já a libra cai 0,03% para os 1,328 dólares.

04.08.2025

Ouro recua com retirada de mais-valias depois de forte valorização na última sessão

Ouro valoriza e cobre sobe após confirmação de tarifas

O ouro segue a negociar com perdas esta manhã, com os investidores a aproveitarem para retirar mais-valias após uma subida acentuada do metal amarelo na sessão anterior ter sido impulsionada por . Este fator aumenta as esperanças de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana venha a flexibilizar as taxas diretoras de forma mais expressiva do que o esperado até agora – fator que beneficia o ouro, por não render juros.

O metal amarelo perde agora 0,28%, para os 3.353,980 dólares por onça.

Já no plano comercial, as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, na semana passada a dezenas de países provavelmente permanecerão em vigor, disse o representante para o Comércio norte-americano, Jamieson Greer, citado pela CBS.

“Com Trump a caminho de uma guerra tarifária mais uma vez, e o relatório de empregos dos EUA a aumentar as hipóteses de vermos um corte nas taxas [diretoras] em setembro, qualquer recuo no metal precioso pode ser de natureza superficial”, explicou à Reuters Tim Waterer, da KCM Trade.

Nesta linha, o Citi Bank elevou a sua previsão para os preços do ouro nos próximos três meses, esperando que o metal amarelo atinja os 3.500 dólares por onça neste intervalo de tempo, citando uma possível deterioração das perspectivas de crescimento e de inflação a curto prazo nos EUA.

04.08.2025

Petróleo com ganhos contidos pressionado por aumento da produção anunciado pela OPEP+

Os preços do petróleo negoceiam com ganhos contidos esta segunda-feira, depois de o anúncio de um novo aumento na produção de crude por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) para setembro ter pressionado a matéria-prima. Preocupações ligadas a possíveis interrupções nos envios de petróleo russo para a Índia, mas não só, seguem a dar impulso ao “ouro negro” a esta hora.  

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – ganha a esta hora 0,27% para os 67,51 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a valorizar igualmente 0,06% para os 69,71 dólares por barril. 

Os membros do cartel OPEP+ concordaram no domingo em aumentar a produção de petróleo em 547 mil barris por dia em setembro, o último de uma série de aumentos nos últimos meses. A organização liderada pela Arábia Saudita e Rússia citou uma economia saudável e um baixo nível de "stocks” como razões subjacentes à sua decisão de aumento de produção. 

A conter maiores desvalorizações para a matéria-prima está o facto de os "traders" continuarem a desconfiar que os EUA poderão estar perto de anunciar novas sanções contra o Irão e a Rússia. Isto depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter ameaçado impor tarifas secundárias de 100% aos compradores de crude russo, na tentativa de pressionar Moscovo a chegar a um entendimento de cessar-fogo com a Ucrânia. 

Nesta linha, fontes citadas pela Reuters referiram que pelo menos dois navios carregados com petróleo russo e destinados a refinarias na Índia foram desviados para outros destinos na sequência de novas sanções dos EUA. 

04.08.2025

Ásia fecha mista. Índices japoneses pressionados por dados laborais dos EUA

Os índices asiáticos fecharam a sessão entre ganhos e perdas. Pela China, as ações valorizaram com perspetivas de que os Estados Unidos (EUA) e a China poderão estar mais perto de chegar a um acordo comercial duradouro entre as duas potências. Já pelo Japão, os índices recuaram, ainda pressionados pelos dados revistos em baixa do mercado laboral norte-americano. Na Europa, os futuros seguem a avançar em torno dos 0,50% após terem sofrido fortes quedas na sessão de sexta-feira.

Entre os principais índices chineses, o Shanghai Composite avançou 0,51% e o Hang Seng de Hong Kong ganhou 0,72%. Pelo Japão, o Nikkei recuou 1,20% e o Topix perdeu 1,07%.

No plano comercial, e depois de Donald Trump, Presidente dos EUA, ter imposto uma nova série de tarifas sobre parceiros comerciais na semana passada, o representante para o Comércio norte-americano, Jamieson Greer, pareceu mostrar-se otimista em relação às discussões com a China no que toca ao tópico das terras raras, na sequência de conversações comerciais entre os dois blocos.

“As coisas mudaram drasticamente no ambiente comercial a nível global, não apenas nos EUA”, disse à Bloomberg o investidor Mark Mobius. "As pessoas estão a olhar para isto de forma muito mais realista. Vai haver muita reflexão sobre como tornar as coisas mais justas para todos os países envolvidos", acrescentou o especialista.

Ainda na China, as ações da BYD caíram quase 1%, depois de o fraco crescimento das vendas mensais apresentado pela fabricante de automóveis elétricos ter levantado dúvidas sobre a possibilidade de a empresa chinesa conseguir atingir o seu objetivo de vendas anual.

Por outro lado, os índices nipónicos foram “contagiados” pelos , à medida que os investidores reforçam as apostas de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana deverá avançar com pelo menos duas flexibilizações das taxas de juro ainda este ano, depois de os números terem mostrado um mercado de trabalho em arrefecimento.

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