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Ao minutoAtualizado há 26 min09h19

Ouro com novo máximo histórico. Petróleo em queda pressionado pela oferta

Acompanhe aqui, minuto a minuto, a evolução dos mercados desta segunda-feira.

Ouro com novo máximo histórico. Petróleo em queda pressionado pela oferta
Ouro com novo máximo histórico. Petróleo em queda pressionado pela oferta Matthias Schrader / AP
09:19
há 27 min.09h19

Ouro volta a renovar máximos históricos com dólar mais fraco e apostas em cortes da Fed

O ouro dispara esta segunda-feira, com uma valorização de 0,80% para 3.839,50 dólares por onça, atingindo acima dos 3.800 dólares. A prata acompanha a tendência, subindo 0,50% para 46,89 dólares, enquanto a platina avança 1,80% para 1.608,98 dólares.

Segundo a Reuters, a subida do ouro foi apoiada pela fraqueza do dólar e pela . O índice do dólar recuou 0,2%, tornando o metal mais acessível para investidores estrangeiros, num contexto em que o mercado atribui cerca de 90% de probabilidade a uma redução da taxa em outubro.

A Bloomberg destaca ainda o risco de paralisação do governo norte-americano, caso não seja aprovado um acordo orçamental antes de terça-feira. A incerteza em torno da divulgação de dados económicos cruciais, como o relatório do mercado de trabalho, reforça a procura por ativos de refúgio. “O ouro subiu para um recorde acima de 3.800 dólares a onça à medida que os investidores ponderam a ameaça de um ‘shutdown’ nos EUA”, refere a agência.

O metal precioso regista já seis semanas consecutivas de ganhos, sustentado pela procura de bancos centrais, pelos fluxos para fundos cotados em ouro e pelo ambiente de taxas mais baixas, num cenário em que analistas preveem que a tendência de valorização se mantenha.

A prata negoceia no nível mais elevado desde 2011, enquanto a platina transaciona acima dos 1.600 dólares pela primeira vez desde 2013, refletindo também a escassez de oferta e a forte procura por metais preciosos.

há 27 min.09h18

Petróleo em queda com aumento da oferta da OPEP+ e retoma de exportações do Curdistão

petroleo combustiveis

Os preços do petróleo estão em baixa esta segunda-feira, após uma semana de fortes ganhos, penalizados pela combinação de maior oferta da OPEP+ e pelo regresso das exportações de crude do Curdistão iraquiano através da Turquia.

A esta hora, o Brent cai 0,61% para 69,70 dólares por barril, depois de ter fechado sexta-feira no nível mais alto desde final de julho. O WTI recua 0,82% para 65,18 dólares, anulando parte do avanço acumulado na semana passada.

Segundo a Bloomberg, a descida reflete os sinais de que a OPEP+, liderada pela Arábia Saudita, prepara-se para , com um acréscimo estimado de pelo menos 137 mil barris por dia. A agência destaca que a decisão, que deverá ser formalizada na reunião de 5 de outubro, surge apesar de alguns membros do cartel não terem capacidade para expandir significativamente a produção.

Em paralelo, a retoma do oleoduto que liga o norte do Iraque ao porto turco de Ceyhan acrescenta pressão à oferta global. A Reuters sublinha que o acordo entre Bagdade, o governo regional curdo e empresas estrangeiras permitirá o envio imediato de 180 a 190 mil barris diários, com a perspetiva de atingir até 230 mil barris por dia nos próximos meses. O fluxo de crude estava suspenso há mais de dois anos devido a disputas legais e políticas.

Ainda assim, o mercado mantém-se atento ao enquadramento geopolítico. A Bloomberg refere que a procura para armazenamento estratégico por parte da China e a instabilidade provocada pelos conflitos envolvendo a Rússia e o Irão têm funcionado como travão a quedas mais acentuadas. Já os analistas da RBC Capital Markets alertam que, embora a narrativa dominante aponte para excesso de oferta no último trimestre de 2025, “os participantes estão a começar a incorporar o risco acelerado de choques geopolíticos”, nomeadamente com a e o endurecimento das sanções sobre Teerão.

Na semana passada, tanto o Brent como o WTI avançaram mais de 4%, registando os maiores ganhos desde junho, impulsionados por ataques ucranianos a infraestruturas energéticas russas que limitaram as exportações de combustível do país.

07h49

China fecha em alta com impulso de dados económicos. Futuros europeus avançam

Os índices asiáticos oscilaram entre ganhos e perdas na sessão desta segunda-feira, com as cotadas chinesas a ganharem renovado impulso depois de serem conhecidos importantes dados económicos, enquanto no Japão os índices não resistiram às perdas. Pela Europa, os futuros do Eurostoxx 50 sobem 0,50% e apontam para uma abertura no verde.

Entre os principais índices chineses, o Shanghai Composite subiu 0,93%. Já o Hang Seng de Hong Kong pulou 2%. Pelo Japão, o Nikkei desvalorizou 0,85% e o Topix cedeu 1,66%. Já o sul-coreano Kospi avançou 1,52%.

No Japão, várias cotadas negoceiam em ex-dividendo – data a partir da qual as ações são transacionadas já sem conferirem o direito relativo ao pagamento de dividendos – e acabaram por pesar sobre os índices de referência.

As ações do Sony Financial Group fecharam o dia com perdas de mais de 16% na sua estreia em Tóquio, após o Sony Group ter separado e listado a empresa numa iniciativa para se concentrar nos seus negócios de entretenimento e sensores de imagem.

No que toca à China, os lucros industriais no país em agosto subiram 20,4% em relação ao ano anterior, o primeiro aumento em quatro meses, de acordo com dados divulgados no sábado pelo Departamento Nacional de Estatísticas chinês. A deflação industrial diminuiu pela primeira vez em seis meses. Parte da recuperação refletiu a recente pressão de Pequim para controlar o excesso de capacidade em setores como o dos veículos elétricos e indústria pesada.

Os números dão ao mercado “um impulso de confiança bem-vindo", disse à Bloomberg Dilin Wu, do Pepperstone Group. “O apoio político e os esforços de estabilização estão a começar a surtir efeito, o que deve proporcionar um alívio a curto prazo aos investidores preocupados com os lucros das empresas”, acrescentou.

No país asiático, as ações de metais preciosos e terras raras valorizaram, após o Governo ter anunciado planos para impulsionar avanços na indústria de recursos naturais, com o objetivo de aumentar a oferta e apoiar novas tecnologias e a produção de veículos elétricos. Nesta linha, empresas do setor, como por exemplo a Xiamen Tungsten Corporation (+2,15%) e a Inner Mongolia Baotou Steel Union Company (+2,19%) ganharam terreno.

Entre os movimentos do mercado, o Alibaba Group ganhou quase 3%, depois de os analistas terem destacado melhores perspetivas de crescimento para os negócios de "cloud” e inteligência artificial da empresa.

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