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Europa fecha no vermelho com investidores de olhos postos na Rússia

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

wall street, bolsas, nyse, traders, operadores
wall street, bolsas, nyse, traders, operadores Brendan McDermid/Reuters
19 de Novembro de 2024 às 17:49
Europa aponta para ganhos e Ásia recupera com investidores ainda a avaliarem efeito Trump

Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em alta, depois de uma abertura da semana morna, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a subirem 0,21%.

Os investidores continuam a avaliar o possível impacto das políticas da Trump na economia do bloco europeu, bem como a digerirem uma série de intervenções de membros do Banco Central Europeu (BCE).

Na Ásia, os principais índices estão em alta a recuperarem das mais recentes perdas, numa altura de poucos catalisadores no mercado. Um dos maiores eventos da semana são os resultados da Nvidia, que serão conhecidos na quarta-feira.

Perante a falta de catalisadores no mercado, "o condutor dos preços dos ativos neste momento é a forma como a nova administração Trump irá afetar as condições económicas, o comércio internacional e a geopolítica global", explicou à Reuters Kyle Rodda, analista da Capital.com.

No Japão, o Nikkei soma 0,51% e o Topix valoriza 0,68%. Na Coreia do Sul, o Kospi sobe 0,12%. Na China, o Hang Seng, em Hong Kong, soma 0,32% e o Shanghai Composite avança 0,67%.

Petróleo em queda após maior subida em mais de um mês
Petróleo em queda após maior subida em mais de um mês

Os preços do petróleo estão a negociar em queda esta terça-feira, interrompendo os ganhos de ontem, numa sessão impulsionada por uma interrupção da produção no campo petrolífero Joha Sverdrup na Noruega. Os investidores mantêm-se cautelosos com os receios de uma escalada da guerra na Ucrânia em foco.

A esta hora, o contrato com entrega para dezembro do West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – cede 0,19% para os 69,03 dólares por barril. Já o contrato de janeiro do Brent – de referência para o continente europeu – recua 0,14% para os 73,2 dólares por barril. Os dois índices registaram ontem a maior subida em cinco semanas.

Depois de uma subida motivada por uma interrupção na produção, os investidores estão a voltar atenções para os fundamentais, nomeadamente a procura pela China e o excesso de oferta no mercado.

A Agência Internacional da Energia prevê um excedente de mais de um milhão de barris por dia no próximo ano, à medida que a procura pela China continua a abrandar. Este valor poderá ser ainda maior caso a OPEP+ decidir voltar a aumentar a produção.

Ainda a centrar atenções, estão as tensões no Médio Oriente, depois de a Reuters ter noticiado que o Líbano e o Hezbollah concordaram com uma proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo com Israel. No entanto, um oficial norte-americano alertou que as negociações ainda estão a decorrer.

Ouro em máximos de uma semana à boleia de dólar mais fraco
Ouro em máximos de uma semana à boleia de dólar mais fraco

O ouro está a negociar em máximos de uma semana, sustentado por um dólar mais fraco, numa altura em que os investidores aguardam novas declarações de membros da Reserva Federal à procura de novas pistas sobre o futuro da política monetária na maior economia mundial.

Os dados que mostram uma maior robustez da economia, juntamente com um cenário futuro de tarifas mais altas e cortes de impostos têm levado o mercado a reduzir as expectativas de um corte de juros em dezembro, que se mantém, no entanto, acima de 50%.

O metal amarelo ganha 0,56% para 2.626,47 dólares por onça.

"Os movimentos mais recentes do mercado são em grande parte técnicos, influenciados por um dólar em níveis de sobrecompra", notou à Reuters Kyle Rodda, analista da Capital.com.

Dólar inalterado à espera de nomeação de secretário de estado do Tesouro dos EUA
Dólar inalterado à espera de nomeação de secretário de estado do Tesouro dos EUA

O dólar está a negociar praticamente inalterado face às principais divisas rivais, com índice do dólar da Bloomberg, que mede a força da moeda em relação às suas 10 principais concorrentes, está inalterado nos 106,282 pontos, após ter estado a desvalorizar durante a sessão asiática.

O euro perde 0,2% para 1,0577 dólares e a libra desce 0,14% para 1,266 dólares, enquanto a moeda norte-americana recua 0,54% para 153,82 ienes.

Os investidores têm aproveitado a incerteza em torno de quem será o secretário de estado do Tesouro norte-americano para realizarem mais-valias, dada a forte valorização da "nota verde" nas últimas semanas.

Juros aliviam na Zona Euro. Investidores aguardam declarações de membros do BCE

Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu estão a aliviar esta terça-feira, com os investidores a aguardarem declarações de vários membros do Banco Central Europeu. Ontem discursaram vários membros do BCE que alertaram para os riscos das políticas protecionistas de Trump para o crescimento da economia europeia. 

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recua 5,1 pontos base para 2,752%.

A rendibilidade da dívida espanhola cede 5,3 pontos base para 3,013%. Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, alivia 6 pontos base, para 2,308%. Já a rendibilidade da dívida francesa com a mesma maturidade recua 5,2 pontos base para 3,04%, enquanto a da italiana desce 4,2 pontos até 3,525%.

Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, aliviam 4,8 pontos base para 4,469%.

Europa adensa perdas após Putin permitir uso alargado de armas nucleares
Europa adensa perdas após Putin permitir uso alargado de armas nucleares

Os principais índices europeus estão a negociar em queda, depois de Vladimir Putin ter assinado um decreto que permite que ataques a território russo com mísseis possam justificar o uso de armas nucleares por Moscovo.

Esta decisão, juntamente com notícias que dão conta que a Ucrânia terá bombardeado solo russo com armas fabricadas nos Estados Unidos, uma permissão recentemente dada por Joe Biden, levou os índices europeus a agravar ainda mais as perdas e os juros da dívida a aliviar.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,76% para 499,02 pontos, com o setor automóvel a registar a maior quedas, de 2%, com outros setores a desvalorizarem mais de 1% como  a banca e o retalho.

Entre os principais movimentos de mercado, a Siemens recua 3,61%, depois de o Bank of America ter reduzido a recomendação para as ações da empresa para "neutral". Também o CaixaBank, detentor a 100% do BPI, perde 3,8% após ter divulgado o novo plano estratégico para o período 2025-2027.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 1,08%, o francês CAC-40 desvaloriza 1,3%, o italiano FTSEMIB recua 2%, o britânico FTSE 100 perde 0,36% e o espanhol IBEX 35 cai 1,35%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,83%.

Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses

A Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses, interrompendo um ciclo de cinco sessões consecutivas a descer no prazo intermédio e de oito sessões em queda no prazo mais longo.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que avançou para 3,013%, continuou acima da taxa a seis meses (2,743%) e da taxa a 12 meses (2,448%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, subiu hoje 0,008 pontos para 2,743%, após ter caído na segunda-feira para um novo mínimo desde 30 de dezembro de 2022 (2,735%).

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a setembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,26% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representavam 33,37% e 25,46%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, subiu hoje para 2,448%, mais 0,016 pontos do que na segunda-feira, em que tinha atingido um novo mínimo desde 05 de outubro de 2022.

Já a Euribor a três meses subiu hoje pela segunda sessão consecutiva, para 3,013%, mais 0,009 pontos do que na sessão anterior e depois de na sexta-feira passada ter descido para 2,998%, um novo mínimo desde 28 de março de 2023.

A média da Euribor em outubro desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em setembro e com mais intensidade nos prazos mais curtos.

Em 17 de outubro, o BCE cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar "no bom caminho" e a uma atividade económica pior do que o previsto.

Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

Wall Street negoceia no vermelho. Atenções viram-se para a Ucrânia
Wall Street negoceia no vermelho. Atenções viram-se para a Ucrânia

Wall Street arrancou a sessão desta terça-feira em terreno negativo. Esta queda nos principais índices deve-se, sobretudo, a uma recente escalada no conflito entre a Rússia e a Ucrânia, que está a reduzir o apetite pelo risco, com os investidores a virarem-se para ativos-refúgio.  

O S&P 500 recua 0,40% para os 5.870,20 pontos, enquanto o Nasdaq Composite perde 0,14% para 18.764,89 pontos. Já o Dow Jones desvaloriza 0,76% para 43.070,64 pontos. 

O recente escalar das tensões entre a Rússia e a Ucrânia vem depois de, alegadamente, Joe Biden ter anunciado que autorizava a Ucrânia a usar mísseis norte-americanos de longo-alcance em território russo. Como resposta, Vladimir Putin, presidente da Rússia, admitiu a possibilidade de vir a usar armas nucleares em território ucraniano, já que esta terça-feira, Putin atualizou e terá flexibilizado a doutrina nuclear russa, que estabelece um quadro de condições em que o presidente do país pode ordenar um ataque com uso do arsenal nuclear que dispõe. 

A pressionar o apetite dos investidores pelo risco estiveram também notícias de que as forças ucranianas terão efetuado o seu primeiro ataque a uma região fronteiriça da Rússia, utilizando mísseis fornecidos pelo Ocidente. 

Face a isto, os investidores têm apostado mais em ativos-refúgio, incluindo obrigações do Tesouro, ouro e o iene japonês. 

"As quedas (...) são lideradas pela Europa, e é isso que também está a fazer descer os [índices] dos EUA", disse à Reuters David Morrison, analista de mercado sénior da Trade Nation. 

Já Andrea Tueni do Saxo Bank, referiu à Bloomberg que, "de momento, a reação do mercado é contida". Acrescentou que os investidores "ainda estão num modo de esperar para ver". 

Entre os principais movimentos de mercado, destaque para algumas empresas do setor da defesa, incluindo a Lockheed Martin e a RTX Corp, que avançam, respetivamente, 0,88% e 0,46%.  

Por outro lado, a Palantir Technologies, empresa de software e serviços de informática, segue a perder 1,73%, depois de ter avançado mais de 50% desde que apresentou resultados trimestrais no dia 4 de novembro.

 

Entre as "big tech", a Nvidia sobe 1,98%, a Alphabet ganha 0,47%, enquanto a Meta e a Apple seguem praticamente inalteradas, com ganhos reduzidos. Já a Amazon perde 0,45% e a Microsoft desliza 0,69%. 

Dólar, libra e euro recuam. Iene avança enquanto ativo-refúgio 
Dólar, libra e euro recuam. Iene avança enquanto ativo-refúgio 

O dólar segue a perder terreno enquanto os investidores aproveitam para retirar mais-valias, dada a forte valorização da "nota verde" nas últimas semanas.

O recente aumento das tensões entre a Rússia e a Ucrânia está a penalizar algumas divisas, incluindo a libra, enquanto os "traders" optam por apostar em ativos-refúgio, como o ouro e o iene. 

O Índice de dólar da Bloomberg – que mede a força da "nota verde" face às principais rivais – desvaloriza 0,05% para os 106,217 pontos. 

Face à moeda japonesa, o dólar perde 0,38%, para os 154,080 ienes. 

Por cá, o euro desliza 0,06%, para os 1,059 dólares. Já a libra recua ligeiramente e desvaloriza 0,04%, para os 1,267 dólares. 

Pondo de parte o aumento das tensões geopolíticas, vários analistas esperam que a libra ganhe força em relação ao euro. Os investidores esperam que a economia britânica sofra menos com o impacto adverso das políticas de Trump, visto que o presidente-eleito disse estar pronto para impor tarifas à China e à Zona Euro, pelo que o Reino Unido não deverá ser um ponto focal na política protecionista de Trump. 

Ouro ganha com recuo do dólar e guerra na Ucrânia  
Ouro ganha com recuo do dólar e guerra na Ucrânia  

O ouro segue a valorizar esta terça-feira, enquanto os "traders" se afastam de ativos de risco com o mais recente escalar das tensões entre a Rússia e a Ucrânia. Também a desvalorização do dólar tem dado ímpeto ao metal amarelo. 

O ouro avança 0,54%, para os 2.625,93 dólares por onça.  

A recente perda do dólar deve-se, em grande parte, à retirada de mais-valias por parte de investidores, após a recuperação da "nota verde" na semana passada ter levado o dólar a atingir máximos de um ano. Esta desvalorização do dólar torna o ouro menos caro para compradores que detêm outras moedas, o que aumenta a atratividade do metal precioso. 

Ainda sobre os EUA, está previsto que vários funcionários da Reserva Federal (Fed) norte-americana falem esta semana, o que poderá dar mais informações sobre as trajetórias previstas para a redução das taxas diretoras.

Atualmente, os investidores apontam para uma probabilidade de 62% quanto a um corte de 25 pontos base em dezembro.

Também a recente escalada nas tensões entre a Rússia e a Ucrânia segue a impulsionar o metal amarelo, já que o ouro, que não paga juros e é visto como um ativo-refúgio, tem um bom desempenho em tempos de incerteza geopolítica e ambientes de taxas de juro baixas. 

"Pensamos que os relatórios (...) sobre a mudança da doutrina nuclear da Rússia, na sequência do primeiro ataque de mísseis de longo alcance da Ucrânia em território russo, levaram a alguns fluxos de refúgio no ouro", disse à Reuters Daniel Ghali, estratega de mercadorias da TD Securities.

Petróleo estabiliza com reinício da produção no campo petrolífero do Mar do Norte
Petróleo estabiliza com reinício da produção no campo petrolífero do Mar do Norte

Os preços do petróleo registam ligeiros avanços, enquanto os investidores pesam o reinício da produção no campo petrolífero Johan Sverdrup na Noruega contra preocupações de uma escalada na guerra entre a Ucrânia e a Rússia

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – avança 0,10% para os 69,23 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a valorizar 0,19% para os 73,44 dólares por barril. 

A Equinor, energética com sede na Noruega, retomou a produção parcial do campo petrolífero do Mar do Norte - o maior da Europa Ocidental - depois de uma falha de energia ter suspendido a produção de crude, o que teve repercussões nos preços do petróleo, que avançaram mais de 3% na segunda-feira. 

Os "traders" estão também a acompanhar a mais recente escalada de tensões entre a Rússia e a Ucrânia, numa guerra que se aproxima do seu terceiro ano. As forças ucranianas terão avançado esta madrugada com o seu primeiro ataque a uma região fronteiriça da Rússia, utilizando mísseis fornecidos pelo Ocidente. Em resposta, o presidente Vladimir Putin atualizou a doutrina nuclear do país, ao alargar as condições para a utilização de armas nucleares. 

Noutra nota, a Agência Internacional da Energia previu um potencial excedente de mais de 1 milhão de barris por dia no próximo ano, à medida que a procura chinesa continua a abrandar.  

Face a esta previsão, Zhou Mi, analista do Chaos Research Institute em Xangai, referiu à Bloomberg que "continuamos [a rever os preços do petróleo] em baixa a médio e longo prazo", ao qual acrescentou que "os aumentos de produção planeados pela OPEP+ e (...) a procura da China" aumentam a perspetiva de um excesso de oferta de crude em termos globais.  

No que toca ao Médio Oriente - região responsável pela produção de cerca de um terço do petróleo a nível global -, o Líbano e a milícia Hezbollah terão concordado com uma proposta dos EUA para um cessar-fogo com Israel, de acordo com um relatório da Reuters citado pela Bloomberg.  

Juros aliviam em toda a linha com investidores avessos ao risco

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro aliviaram em toda a linha esta terça-feira, num dia marcado pela queda generalizada dos principais índices do continente. Os investidores mantiveram-se, assim, com uma maior aversão ao risco, potenciada sobretudo pelo aumento das tensões entre a Rússia e o Ocidente. 

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviaram em 2,6 pontos base, para 2,777%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento caiu 2,7 pontos, para 3,039%. 

 

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresceu em 2 pontos base, para 3,072%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviaram 3,4 pontos, para 2,334%. 

 

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuaram 2,3 pontos base para 4,440%. 

Europa fecha no vermelho com investidores de olhos postos na Rússia

Os principais índices europeus fecharam a sessão de hoje em terreno negativo, com as atenções a virarem-se para o aumento das tensões entre a Rússia e a Ucrânia, naquela que é a mais recente escalada na guerra que já dura há quase três anos. Isto impulsionou as ações de empresas ligadas ao setor da defesa, mas pesou noutras, incluindo o turismo. 

O índice Stoxx 600 - de referência para o Velho Continente – recuou 0,45%, para os 500,60 pontos. 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX desvalorizou 0,67%, o holandês AEX registou perdas de 0,39%, o francês CAC-40 recuou 0,67%, o espanhol IBEX 35 perdeu 0,74% e o italiano FTSEMIB derrapou 1,28%. 

Os investidores optaram, durante a sessão, por uma mudança de estratégia que passou por uma maior aposta em ativos-refúgio, com os desenvolvimentos na Rússia a suscitarem preocupações.

Esta terça-feira, o Kremlin afirmou ter alargado as circunstâncias em que considerará a possibilidade de retaliação nuclear. Entretanto, o ministério da Defesa ucraniano afirmou que lançou seis mísseis balísticos de longo-alcance fabricados nos EUA contra a Rússia, o que contribuiu para aumentar as tensões entre o país liderado por Putin e o Ocidente. 

Entre os setores, a principal queda registou-se na banca, que perdeu 1,40%, seguido do turismo que desvalorizou 1,15%. Por outro lado, com a maior valorização esteve o imobiliário, que avançou 0,62%, enquanto a saúde registou ganhos de 0,56%. 

Quanto aos principais movimentos de mercado, a Siemens caiu 3,35% depois de analistas do Bank of America terem revisto em baixa o a recomendação da empresa - de "comprar" para "neutra" -, citando preocupações sobre a dinâmica de crescimento da empresa para o próximo ano e incertezas quanto à recuperação nos principais segmentos de negócios da Siemens. 

Também a Nestlé perdeu terreno depois de os investidores terem considerado a nova estratégia do gigante alimentar demasiado ambiciosa após um ano difícil. As ações da empresa caíram 1,94%. 

Já a BAE Systems, multinacional britânica que opera na área da defesa, avançou 1,39%, enquanto o setor da defesa ganhou tração com o aumento das tensões entre a Rússia e o Ocidente. 

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