IGCP comprou 4,6 mil milhões em obrigações de curto prazo

A procura dos investidores foi mais acentuada nos títulos com maturidade em 2024. Nesta linha de obrigações do Tesouro, o IGCP vendeu 3,1 mil milhões de euros.
Cristina Casalinho
Bruno Simão/Negócios
André Tanque Jesus 23 de Abril de 2015 às 11:01

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) comprou cerca de 4,6 mil milhões de euros em obrigações do Tesouro de curto prazo, segundo os dados divulgados pela Bloomberg. Na operação realizada esta quinta-feira, 23 de Abril, a procura dos investidores pelos títulos em troca foi mais acentuada na dívida com maturidade em 2024.

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O instituto liderado por Cristina Casalinho (na foto) comprou 2,358 mil milhões de euros em OT com maturidade em Outubro de 2017 e 2,179 mil milhões em títulos que vencem em Junho de 2018. Em troca, o IGCP vendeu aos investidores 3,125 mil milhões de euros em títulos com maturidade em Fevereiro de 2024 e 875,8 milhões em obrigações com vencimento em Fevereiro de 2030.

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Feitas as contas, Portugal comprou aos investidores um total de 4,536 mil milhões de euros em obrigações das linhas de 2017 e 2018. Como contrapartida, o IGCP vendeu 4,001 mil milhões nos títulos com maior maturidade.

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A diferença entre o montante colocado e o montante resgatado junto dos investidores prende-se com o rácio aplicado pelo IGCP na troca de dívida. Este elemento da operação foi aplicado devido aos valores diferentes que os títulos têm no mercado secundário, sendo o objectivo manter um saldo de dívida nominal neutro.

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Desta forma, Portugal reduz as necessidades de financiamento em 2017 de 13,33 mil milhões para 10,97mil milhões de euros. Já em 2018, o Estado tem de reembolsar um total de 8,52 mil milhões, menos que os 10,7 mil milhões anteriores.

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Por outro lado, aumentam as necessidades de financiamento para 2024, que torna-se o ano mais representativo no que toca a reembolsos de dívida. prazo, Portugal passa a ter que reembolsar 15,63 mil milhões de euros, mais que os anteriores 12,5 mil milhões. O ano de 2030, por seu lado, representa reembolsos de 8,16 mil milhões, quando antes ascendia a 7,28 mil milhões.

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IGCP comprou 4,6 mil milhões em obrigações de curto prazo
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(Notícia actualizada às 11h35, com mais informação)

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