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REN "aproveitou o momento" de preços atractivos patrocinado pelo BCE

"A operação foi um sucesso", diz o administrador financeiro. A empresa obteve uma forte procura numa emissão com preços atractivos que conquistou investidores das maiores economias da Europa.

REN CFO Gonçalo morais soares
REN CFO Gonçalo morais soares Miguel Baltazar
24 de Maio de 2016 às 17:56

A REN colocou 550 milhões de euros em títulos com maturidade a sete anos, com uma taxa de juro a rondar os 1,8%. Um "preço atraente", diz Gonçalo Morais Soares, para a qual contribuiu a expectativa em torno da compra de dívida de empresas por parte do BCE. O custo desta operação deverá permitir à empresa continuar a baixar a taxa média da dívida, podendo descer dos 3,7% no final do ano.

"A operação foi um sucesso", classifica o administrador financeiro da REN, salientando que "ter o melhor 'rating' em Portugal ajudou". A empresa obteve 550 milhões, mas as ordens chegaram ao dobro. Houve uma forte procura de investidores nacionais, mas também de França, Alemanha e Reino Unido, que ficaram com 70% da emissão. 50% a 60% dos títulos ficaram nas mãos de fundos.

A emissão acabou com um prémio de 158 pontos face à taxa "swap" a sete anos. "Foi uma quebra bastante boa" face a anteriores operações. "1,8% a sete anos é bom", notou Gonçalo Morais Soares. "O BCE contribui para a melhoria dos preços no mercado. Os preços estão atraentes", notou o responsável em declarações ao Negócios.

"REN, EDP e Brisa emitiram agora a aproveitar o momento", notou, salientando que a REN não irá voltar ao mercado em breve já que tem as necessidades de financiamento cobertas até ao segundo semestre de 2018. O custo médio da dívida está em 3,7%, mas "deverá descer" até ao final do ano, acrescentou Gonçalo Morais Soares.

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