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Jerome Powell apela a economistas: "pensem fora dos modelos"

O presidente da Reserva Federal apelou aos economistas que sejam flexíveis nas suas projeções, na conferência dos 100 anos do departamento de Investigação e Estatística do banco central, em Washington, com a economia incerta.

Jim Lo Scalzo/EPA
08 de Novembro de 2023 às 15:16

O presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, Jerome Powell, apelou aos economistas que sejam flexíveis nas suas projeções, na conferência que comemora os 100 anos do departamento de Investigação e Estatística em Washington, sublinhado que a economia não é linear.

O líder do banco central dos Estados Unidos começou por elogiar o Departamento de Investigação e Estatística, que esta quarta-feira comemora 100 anos, dizendo que grande parte do trabalho executado pela Fed vem deste departamento, que apoia a missão do banco central de promover uma economia saudável e um sistema financeiro forte e estável. 

"Os economistas de Investigação e Estatística escolheram a tarefa de prever a trajetória da economia dos EUA, oito vezes por ano, para as reuniões do FOMC [Comité de Operações no Mercado Aberto], com atualizações contínuas entre reuniões. Fazem este trabalho no maior palco e com os maiores riscos, sabendo que a economia nos surpreende muitas vezes", apontou.

Neste contexto, deixa um apelo ao economistas: "pensem fora dos modelos". O Powell reconhece que as previsões regulares exigem uma abordagem sistemática, baseada num modelo rigoroso, mas diz que esse trabalho tem que ser combinado com flexibilidade e agilidade. 

"Os economistas de Investigação e Estatística escolheram a tarefa de prever a trajetória da economia dos EUA, oito vezes por ano, para as reuniões do FOMC [Comité de Operações no Mercado Aberto], com atualizações contínuas entre reuniões. Fazem este trabalho no maior palco e com os maiores riscos, sabendo que a economia nos surpreende muitas vezes", apontou.

Isto porque a economia "é flexível e dinâmica, estando por vezes sujeita a choques imprevisíveis, como uma crise financeira mundial ou uma pandemia", indica. "Nessas alturas, os analistas têm de pensar fora dos modelos", remata.

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