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João Pedro Oliveira e Costa: “Estou habituado a competir”

João Pedro Oliveira e Costa mostrou-se confiante face ao aumento da concorrência no setor bancário português. Criticou o aumento da carga fiscal e explicou a estratégia do banco centrada nos clientes.

15:30
João Pedro Oliveira e Costa, Presidente da Comissão Executiva do BPI
João Pedro Oliveira e Costa, Presidente da Comissão Executiva do BPI Pedro Ferreira
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“Estou habituado a competir, estou habituado a que seja assim, é assim também que deve ser, é assim que melhoramos”, afirmou João Pedro Oliveira e Costa, presidente da Comissão Executiva do BPI, confiante face ao aumento da concorrência no setor bancário português e sublinhando que a competição é essencial para melhorar. A declaração foi feita nas entrevistas ‘Desafios Estratégicos da Banca Portuguesa’, conduzidas pela diretora do Negócios, Diana Ramos, no 8.º Grande Encontro da Banca do Futuro.

É necessário dar oportunidades a novos talentos e a novas formas de pensar. João Pedro Oliveira e Costa, Presidente da Comissão Executiva do BPI

Sobre a estratégia do banco, João Pedro Oliveira e Costa sublinhou a importância de centrar naquilo que é a essência de um banco, que são os clientes. Para isso, o BPI tem apostado na melhoria da qualidade de serviço, no crescimento do negócio e na captação de talento, tendo reforçado o quadro de pessoal com mais 175 pessoas. “Este ano já contratámos mais de 270 jovens abaixo dos 35 anos” revelou, explicando que “é necessário dar oportunidades a novos talentos e a novas formas de pensar”.

O BPI alienou 14,75% do banco angolano BFA na bolsa por 103 milhões de euros, uma das maiores operações feitas em África em 2025 e desde sempre em Angola. João Pedro Oliveira e Costa recusou alargar-se em comentários e sublinhou a importância de “respeitar a soberania angolana, a estabilidade do sistema financeiro angolano e dos cerca de 3 mil funcionários do BFA, e dos 2,8 milhões de clientes”.

A importância do atendimento

Segundo João Pedro Oliveira e Costa, “o BPI reduziu balcões mas aumentou as pessoas em cada um dos balcões abertos porque é preciso mais atendimento”. “Se no futuro as pessoas não quiserem falar com ninguém, as pessoas que estão nos balcões passam para outra função. Os clientes é que vão dizer onde vão ser precisas mais pessoas.”

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