Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, sublinhou que “Portugal está bem” porque “está a crescer mais do que a generalidade dos países europeus, sobretudo com a contribuição do turismo”. Neste caso, “Portugal tem uma dupla vantagem, é europeu, tem padrões próprios da Europa, mas está longe da guerra”. E reconheceu o papel transformador das empresas: “Quem é que aguentou isto tudo? Foram as vossas empresas, o vosso dinamismo.”
Marcelo Rebelo de Sousa identificou os próximos seis meses como um período que testará se “aquilo que é mais urgente” nas reformas do Estado “é tratado com prioridade para acelerar a superação de custos de contexto”, sendo fundamental que haja “estabilidade política”.
Vivem-se tempos de turbulência que, para Miguel Maya, presidente do BCP, sinalizam “que vivemos um tempo de transição e que tempos de mudança se podem transformar em tempos de evolução”. Defendeu que é necessário “ser mais arrojado, ser mais inovador, investir mais naquilo que podem ser as alavancas competitivas que vão determinar a economia do futuro”. Miguel Maya destacou as vantagens competitivas de Portugal, como a energia barata, porque “a maioria dos investimentos está efetuada” em energias verdes, mas “temos uma fiscalidade sobre a componente energética que a torna não competitiva”.