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Jogo da Bolsa: Acções acumularam os maiores retornos

Aposta na queda das matérias-primas, através de derivados, e na desvalorização do euro, iene e rublo permitiram fortes ganhos aos jogadores

Negócios 10 de Novembro de 2014 às 12:00
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Com o acréscimo de volatilidade que se continua a observar após as pesadas quedas registadas nos mercados de acções durante a primeira quinzena de Outubro, os participantes que se basearam num cenário de recuperação e de correcção às desvalorizações foram os que se posicionaram para registar os melhores desempenhos.

As estratégias mais correlacionadas com as valorizações dos principais índices de acções e dos seus constituintes, sobretudo, nas acções de maior capitalização, acumularam maiores retornos e de uma forma mais consistente. Assim, nas valorizações de títulos nacionais destacaram-se a Jerónimo Martins com mais de 10%, a Altri 4%, os CTT 4,75%. No CAC40 destacaram-se a Veolia, com 6%, a Technip 5,5% e a Cap Gemini 4,5% . No AEX a Fugro subiu 36% e a SBM Offshore 6%.

Nos principais índices de acções a volatilidade tem privilegiado mais os norte-americanos e o Japão (impacto do brutal estímulo anunciado no primeiro fim-de-semana de Novembro), que os nomes europeus. Os investidores que aproveitaram as quedas para comprar e reforçar colheram melhores resultados.

O cenário de desinflação / deflação tem beneficiado os investidores que arriscam exposição curta às mercadorias e à continuação das quedas dos preços das matérias-primas, recorrendo a derivados (CFD de matérias-primas), mais relacionados com energia: crude, gás, aquecimento, etc.

No mercado cambial spot e mesmo nos respectivos CFD, a volatilidade da desvalorização observada nas divisas euro, iene e rublo, assim como nos abruptos movimentos da libra inglesa, têm constituído um ambiente em que os jogadores conseguiram capturar resultados.

Durante o restante período do jogo deveremos continuar a observar uma elevada volatilidade, com variações bruscas nos preços dos activos enquanto os investidores tentam navegar na incerteza e com posições mais baseadas em produtos alavancados e de margem como CFD s e FX, e se associados a uma eficaz gestão de risco (exemplo: ordens stop que protejam ganhos e visem limitar perdas), poderão continuar a permitir a obtenção de maiores resultados.

Como os estímulos continuam a ser colocados nas economias, fundamentalmente pelos bancos centrais do Japão e da Europa, deverão continuar a sustentar positivamente a evolução dos preços e a motivar mais estratégias longas e com carteiras de acções mais representativas de valor (equilibrada utilização de capitais alheios, presença em diversas geografias e com diversificadas carteiras de produtos e serviços), e correlacionadas com os respectivos índices.

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Jogo da Bolsa

3 a 21 de Novembro

As classificações do Jogo da Bolsa 2014 são actualizadas diariamente. Em primeiro lugar, um Top é publicado no Negócios e às 14 horas a listagem total é publicada no Jornal de Negócios Online (www.negocios.pt). Para o efeito, todos os dias é retirada uma classificação provisória da Classificação Global, a Classificação Universitária e da Classificação Universo ISCTE Business School. Depois, todas as terças-feiras, é divulgado o vencedor semanal. Na primeira semana, o vencedor da classificação é quem ficar à frente na classificação global. Nas semanas seguintes, o vencedor da semana pode não corresponder ao líder do jogo. Saiba quais são os prémios desta edição do Jogo da Bolsa em http://jogodabolsa.negocios.xl.pt/index.html

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