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Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Internet das coisas: O que pensam os gestores

A perspectiva dos gestores sobre a forma como a Internet das Coisas pode mexer com cada negócio.

30 de Maio de 2016 às 12:36
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Internet das coisas: O que pensam os gestores

CIO Luz Saúde

A Internet das pessoas

Ivo Antão, da Luz Saúde, considera que a Internet of Things "é apenas uma das fases da revolução digital". O responsável assumiu que a saúde "é um dos sectores que tem maiores oportunidades" com este conceito que está a ganhar terreno. No entanto, e com estas oportunidades, o líder da área de Informação da Luz Saúde admite também que muitos desafios, nomeadamente no âmbito da segurança e da privacidade dos utentes, surgem e exigem regulação. Usou o termo Internet das Pessoas para assinalar que, na saúde, há uma personalização do ser humano.

Internet das coisas: O que pensam os gestores

João Paulo Rodrigues

CEO, Novo Banco Sistemas de informação

Desafio da banca são outros "players"

O líder do segmento de informação do Novo Banco considera que os desafios que se colocam à banca prendem-se sobretudo com o "ataque" que outros "players" fazem, como as chamadas "fintech" - start-ups que operam no segmento financeiro. O responsável assinalou que a banca trabalha diariamente para conseguir proporcionar uma experiência de utilização que vá mais ao encontro das necessidades dos seus clientes. Sendo que, afirmou, a banca tem vindo a inovar nos serviços online prestados aos clientes para responder precisamente às necessidades dos clientes.

Internet das coisas: O que pensam os gestores

Pedro Borges

Administrador Novabase

Desafio: rapidez com que está a chegar

Para o administrador Pedro Borges, o principal desafio lançado pelo advento da IoT está relacionado com a rapidez com que está a ser adoptado. Na Novabase "trabalhamos com entidades terceiras no sentido de responder às necessidades" que esta nova revolução está a desencadear. O responsável acredita que é necessária uma resposta rápida "a esta imposição do IoT". Pedro Borges referiu ainda que a tecnológica além de ter como interlocutores as pessoas ligadas às tecnologias de informação tem a "necessidade de falar com os interlocutores das áreas de negócio dentro dos próprios clientes".

Internet das coisas: O que pensam os gestores

Pedro Gomes

Director de Sistemas e Informação CTT

Tecnologias igual a mudanças

Pedro Gomes, dos CTT, defendeu que a forma como a empresa trabalha mudou muito nos últimos anos, com a mobilidade e o surgimento de novas ferramentas e tendências. Com o advento da Internet of Things, haverá mais mudanças, que exigem também uma alteração de mentalidades. O surgimento das novas tecnologias abre ainda a possibilidade de mudar a oferta de serviços. As novas tecnologias podem também ser usadas para optimizar recursos: por exemplo, usar a georeferenciação para definir percursos mais económicos para os veículos que entregam os correios.

Internet das coisas: O que pensam os gestores

Ricardo Barros

Vereador com Pelouro TIS, CM Oeiras

Utente fornecedor de serviços

Ricardo Barros, vereador na Câmara de Oeiras, considera que a Internet of Things (IoT) lança um desafio para os organismos públicos. "Como é que podemos fazer com que os nossos clientes sejam uma parte integrante e sejam quase um fornecedor de serviços?". Por exemplo: em determinado quilómetro, de determinada via, existe um buraco. "Temos de fazer com que o cidadão seja parte integrante, através da criação de plataformas e apps, permitindo que o cidadão interaja de forma célere connosco, resolvendo o problema". Em suma, fazer do cidadão um auxiliar no trabalho da autaqruia.

Internet das coisas: O que pensam os gestores

Sofia Mendes

Directora Large and Public Vodafone

IoT como factor diferenciador

A responsável considera que a Internet of Things (IoT) é uma "inevitabilidade". Sofia Mendes defende que há três coisas que podem ser feitas com a IoT. Uma delas prende-se com uma maior eficiência, que pauta-se por usar os recursos das organizações de forma mais eficiente numa era em que estes são cada vez mais escassos. Em segundo, prestar um serviço mais adequado e mais personalizado aos clientes, usando como base para isso a tecnologia. E, por último, uma optimização de custos, algo sempre relevante para as entidades. "O IoT permite-nos sermos diferentes no mercado", diz.

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