Pedro Barreto: “A sustentabilidade é uma prioridade para todos”
A agricultura atravessa grandes desafios, entre os quais se contam a sustentabilidade e a inovação, salientou Pedro Barreto, administrador executivo do BPI, aludindo aos dois eixos que sustentaram a reformulação do Prémio Nacional de Agricultura na sua 12.ª edição. Este passou a ser constituído por uma categoria de Sustentabilidade e três categorias de Inovação - processos, produtos e novos projetos, além dos prémios Personalidade e Institucional, que são de nomeação direta do júri.
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Esta alteração resultou "numa enorme adesão, uma grande representatividade geográfica, muitas naturezas diferentes e tipologias de projeto. Estas categorias permitiram revelar vários projetos de grande qualidade que se estão a desenvolver no nosso país", disse Pedro Barreto. Assinalou ainda que "a categoria da sustentabilidade foi a que registou maior adesão, e com projetos que são muito bons".
O primeiro projeto sustentável
Pedro Barreto sublinhou que há mais de 12 anos que a agricultura é um segmento prioritário para o BPI. Hoje "é evidente que todos devemos apoiar a agricultura, mas quando o BPI começou não era tão evidente que fosse um setor ao qual se deveriam dedicar equipas, projetos e oferta".
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Administrador Executivo do BPI
"Temos estado sempre ao lado da agricultura, com uma quota de mercado de 72% nas linhas de curto prazo do IFAP (Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas), e, nos últimos anos, concedemos mais de 10.500 financiamentos num montante superior a 500 milhões de euros a mais de dois mil clientes", afirmou Pedro Barreto.
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Este ano, o BPI financiou o primeiro projeto sustentável, uma PME no setor agroindustrial, o que também "mostra a evolução que tem havido nesta área ao nível da sustentabilidade, que é uma prioridade para todos". Recordou que a sustentabilidade começou, há muitos anos, por ser uma prioridade para as grandes empresas, mas "o regulador bancário usou, de uma forma inteligente, os bancos para a fazer chegar às pequenas empresas e aos particulares, e, portanto, nós estamos também a cumprir o nosso papel nesta matéria".
O glamour agrícola
Ana Dias, administradora da Medialivre, referiu que estes prémios são importantes porque permitem "divulgar o muito de bom que se faz em Portugal, para não só premiar e dar prestígio às iniciativas e às pessoas que o têm feito, mas principalmente para incentivar as novas gerações a acreditarem num setor que é fundamental para o país, tal como é para o mundo, e que muitas vezes fica esquecido, porque perdeu, durante alguns dos anos, o seu glamour".
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Administradora da Medialivre
É importante mostrar a inovação, o dinamismo e os bons projetos que se fazem em Portugal, acrescentou Ana Dias. São uma forma de "incentivar cada vez mais as novas gerações a apoiarem e entrarem e apostarem neste setor. Isto é fundamental e isto é o nosso desígnio enquanto comunicação. Como meios de comunicação temos esta obrigação de mostrar que não é só o que se faz bem, mas principalmente de incentivar o que se tem de fazer no futuro", conclui Ana Dias.
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