Pedro Barreto: “A sustentabilidade é uma prioridade para todos”

A sustentabilidade e a inovação foram os eixos do Prémio Nacional de Agricultura, que revelou projetos de grande qualidade em Portugal. No total, foram recebidas 1.309 candidaturas.
Vítor Chi
Filipe S. Fernandes 16 de Fevereiro de 2024 às 14:30

A agricultura atravessa grandes desafios, entre os quais se contam a sustentabilidade e a inovação, salientou Pedro Barreto, administrador executivo do BPI, aludindo aos dois eixos que sustentaram a reformulação do Prémio Nacional de Agricultura na sua 12.ª edição. Este passou a ser constituído por uma categoria de Sustentabilidade e três categorias de Inovação - processos, produtos e novos projetos, além dos prémios Personalidade e Institucional, que são de nomeação direta do júri.

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Esta alteração resultou "numa enorme adesão, uma grande representatividade geográfica, muitas naturezas diferentes e tipologias de projeto. Estas categorias permitiram revelar vários projetos de grande qualidade que se estão a desenvolver no nosso país", disse Pedro Barreto. Assinalou ainda que "a categoria da sustentabilidade foi a que registou maior adesão, e com projetos que são muito bons".

O primeiro projeto sustentável

Pedro Barreto sublinhou que há mais de 12 anos que a agricultura é um segmento prioritário para o BPI. Hoje "é evidente que todos devemos apoiar a agricultura, mas quando o BPI começou não era tão evidente que fosse um setor ao qual se deveriam dedicar equipas, projetos e oferta".

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Administrador Executivo do BPI

"Temos estado sempre ao lado da agricultura, com uma quota de mercado de 72% nas linhas de curto prazo do IFAP (Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas), e, nos últimos anos, concedemos mais de 10.500 financiamentos num montante superior a 500 milhões de euros a mais de dois mil clientes", afirmou Pedro Barreto.

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Este ano, o BPI financiou o primeiro projeto sustentável, uma PME no setor agroindustrial, o que também "mostra a evolução que tem havido nesta área ao nível da sustentabilidade, que é uma prioridade para todos". Recordou que a sustentabilidade começou, há muitos anos, por ser uma prioridade para as grandes empresas, mas "o regulador bancário usou, de uma forma inteligente, os bancos para a fazer chegar às pequenas empresas e aos particulares, e, portanto, nós estamos também a cumprir o nosso papel nesta matéria".

O glamour agrícola

Ana Dias, administradora da Medialivre, referiu que estes prémios são importantes porque permitem "divulgar o muito de bom que se faz em Portugal, para não só premiar e dar prestígio às iniciativas e às pessoas que o têm feito, mas principalmente para incentivar as novas gerações a acreditarem num setor que é fundamental para o país, tal como é para o mundo, e que muitas vezes fica esquecido, porque perdeu, durante alguns dos anos, o seu glamour".

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Administradora da Medialivre

É importante mostrar a inovação, o dinamismo e os bons projetos que se fazem em Portugal, acrescentou Ana Dias. São uma forma de "incentivar cada vez mais as novas gerações a apoiarem e entrarem e apostarem neste setor. Isto é fundamental e isto é o nosso desígnio enquanto comunicação. Como meios de comunicação temos esta obrigação de mostrar que não é só o que se faz bem, mas principalmente de incentivar o que se tem de fazer no futuro", conclui Ana Dias.

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