O inimigo indefinido
A cultura ocidental sempre se habituou a absorver todos os movimentos radicais. Fosse o Maio de 68, Abbie Hoffman a queimar notas de dólar emWall Street, ou mesmo os Sex Pistols a gritar «Anarchy in UK».
Mas o terrorismo, como muito bem percebeu Don De Lillo, autor de um grande livro sobre estes tempos de medo («Cosmopolis»), não será servido à mesa dos nossos políticos ou intelectuais.
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O terrorismo actual não pode ser transformado em «fastfood». Não tem rosto, não é filho directo do Estado- Nação, não é já só financiado por países «amigos».
Ganhou vida própria. É um vírus que sobrevive aos antibióticos conhecidos.
O desconforto ocidental face a um inimigo indefinido, mostra como a guerra sem fim que se tornou a doutrina oficial dos EUA e a debandada geral que é a bandeira da chamada esquerda, são discursos ocos.
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O terrorismo moderno não é um jogo de Monopoly. As regras estão minadas. Como alguns terão percebido com os ferimentos nos GNR"s.
A Idade do Terrorismo tornou-nos, a todos, alvos em movimento. Mas os «snipers» não são todos agentes de Bin Laden.
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