Enquanto o Governo balança, a oposição vai realizando congressos ou convenções. Para confirmar ou mudar lideranças, para realinhamentos internos, para demonstrar vitalidade. Foi assim com o PCP, com a Iniciativa Liberal e com o Chega. Em breve será com o CDS, mas ao que se diz, para algo de mais profundo: a sua refundação. Desafio os leitores, aqueles provavelmente poucos que acompanharam os trabalhos destas reuniões magnas, a refletir sobre que proposta marcante (nem me atrevo a escrever o plural) deixaram ao país. Eu confesso que não me lembro de nada de relevante. Que esta constatação não seja vista como uma tentativa de apoucar o que milhares de militantes dedicados fizeram nem tão-pouco de criticar o exercício da liberdade de expressão dentro de cada força política.