Esta semana Luís Montenegro fez um aviso que ultrapassa os diretamente visados, ao afirmar que não haverá “nem mais um cêntimo” à proposta de aumento de 300 euros do suplemento de risco das forças de segurança. O primeiro-ministro sinaliza que está a fechar a torneira da despesa, que parecia estar a jorrar dinheiro. Depois do acordo do Ministério da Educação com os professores, os sindicatos das forças de segurança esticaram a corda exigindo um extra de 400 euros mensais por subsídio de risco, mas agora o governo dá um sinal claro que também está preocupado com a sustentabilidade das contas públicas e por isso não vai continuar de mãos largas a aumentar as remunerações.