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O regresso da febre no imobiliário

Para quem precisava de mais um sinal sobre o papel da política monetária na revolução do imobiliário, o que está a acontecer é instrutivo. As medidas do Governo na habitação acrescentam procura a um mercado já de si desequilibrado - na oferta está tudo por fazer.

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A meio de 2022, a inflação mais alta na curta história do euro levou o BCE a começar o seu ciclo mais abrupto de subida das taxas de juro, acompanhando-o de uma retórica cuja única orientação para o futuro era um "whatever it takes" para baixar os preços. Esta combinação entre juros muito mais altos e incerteza travou a fundo o mercado imobiliário português em meados de 2022: no ano seguinte, as transações caíram 19%, segundo a Confidencial Imobiliário, e o crescimento dos preços abrandou visivelmente. O fim dessa incerteza, e a entrada num ciclo de descidas dos juros, começou a reanimar o mercado em março deste ano - e reinstalou a vertigem competitiva por casas a partir do verão.

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