Qualquer Presidente manda recados. E como têm as costas largas, raramente caem nas más graças do eleitorado. A entrevista foi interessante porque mostra até que ponto Marcelo tem a vertigem do poder: não governa… mas não consegue ficar longe do processo decisório. O seu primeiro ano de governação mostrou isso, ao interferir em processos como a estabilização acionista dos bancos privados, a recapitalização da CGD e mais recentemente a redução da TSU. Os mesmos assuntos onde, na entrevista, reivindicou para si, embora de forma "modesta", o seu contributo para a resolução daqueles problemas.