De março, quando António Domingues foi convidado, a julho o governo ignorou princípios básicos:

1 - não se divulga nomes sem as autoridades se pronunciarem sobre eles (Banco de Portugal e BCE, já se pronunciaram sobre 800 nomes para a banca e nunca se viu nada como a CGD);

2 - quem manda na banca é Frankfurt em coordenação com o banco central regional (por isso não adianta ignorar o Banco de Portugal, como fez o governo…);

3 - mudar a lei não resolve nada: se o governo o fizer, o BCE dará a mesma resposta;

4 - administradores não executivos servem para fiscalizar, mas têm de ter tempo para isso e não podem ter conflitos de interesses (a propósito, António Domingues pretendia mesmo continuar administrador da NOS?); chairman e CEO na mesma pessoa é como ter um árbitro que também joga.