Uma das ideias inovadoras da campanha eleitoral foi a flat tax. Mas mal a ideia ganhou tração, foi torpedeada por todos os lados. Ontem, o Público escreveu sobre o assunto, citando uma (uma!) professora de Direito (Ana Paula Dourado). O artigo, percebe-se logo pelo título, é tendencioso. Vejamos os argumentos: “Ideia sem paralelo na maioria da Europa Ocidental”; “mudança de paradigma e corte com o consenso das últimas três décadas em torno do modelo de tributação”; “existe nalguns países do Leste e Centro da Europa, mas não tem paralelo na maioria das democracias liberais da ‘Europa dos 15’; se Portugal a adotasse, “pertenceria a uma minoria de países da UE, ladeando com a Estónia (taxa de 20%), a Letónia (31%), a Roménia (10%), a Bulgária (10%) e a Hungria (15%)”.