O erro de atacar esta crise como se atacaram as outras
Há uma tendência quase irresistível de agir por impulso, de lutar com a mesma fisga de sempre contra um paradigma adverso muito mais forte e perigoso. Mas há alternativas? Sim. Atacar com visão, com lucidez e com coragem.
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Há três meses os efeitos de anos da pandemia ainda se faziam sentir nas empresas. Apesar de muitas terem registado um primeiro trimestre animador, as disrupções e aumentos de custo da logística à escala mundial continuaram a danificar margens e a dificultar quer a importação de bens de produção, quer a exportação de produto final. Mas a situação geria-se, até chegar a invasão da Ucrânia. Dispara o custo de energia, desaparecem do mapa matérias-primas essenciais, fecha o acesso a mercados de peso, a crise agrava-se a sério.
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