O Relatório Draghi foi apresentado em setembro, sinalizando que a Europa necessita de crescimento económico e competitividade. Para tal, carece de fechar o fosso de inovação, dirigida às novas tecnologias, face aos EUA e à China. É sublinhado que as principais empresas europeias têm mais de cinquenta anos e orientam-se para atividades mais tradicionais, como a manufatura, enquanto as atuais maiores capitalizações norte-americanas são empresas recentes na fronteira da transição digital. Importa desenvolver um plano de descarbonização da economia promotor de competitividade, bem como aumentar a segurança e redução de dependências, desde fornecimento de energia até defesa territorial. Como alavancas para a execução do plano, propõe-se a eliminação de multiplicidade de instrumentos nacionais e europeus e coordenação de esforços, no sentido do ressurgimento de políticas industriais.