O aproveitamento da fragilidade alheia
Apesar de tudo quanto a ciência descobriu, continuamos a falar de doença mental como se estivéssemos na Idade da Pedra.
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Quando a chuva cai sobre as paredes do palácio de Queluz, o pigmento que as reveste muda de cor, e o azul alegre e vivo transforma-se, aos poucos, lentamente, num azul cinzento, mais escuro, mais triste, mais poderoso. Como pingos de tinta permanente num mata-borrão, as manchas alastram-se, até ao ponto em que se fundem, cobrindo tudo, e o palácio transforma-se, parecendo outro.
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