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“It was the economy again, stupid”

Numa altura em que os efeitos da pandemia e da guerra na Ucrânia continuam presentes, Trump agarrou-se à subida da inflação e da perda do poder de compra como principal argumento eleitoral, cavalgando a onda de que os democratas tinham deixado a economia de rastos.

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A vitória de Donald Trump nas eleições da semana passada, ainda que não possa considerar-se como uma surpresa, surge rodeada de algumas características que a tornam muito particular. A primeira coisa que salta à vista é que, pela primeira vez em três eleições, Trump foi o candidato mais votado. Há quatro anos Biden obteve cerca de mais 7 milhões de votos, e há oito Hillary Clinton, mesmo derrotada, convenceu mais 3 milhões do que o Presidente eleito. Desta vez Trump teve mais 5 milhões de votos do que Kamala, o que não deixa dúvidas sobre o que a maior parte dos americanos realmente quis.

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