A geração do imediatismo: como gerir o risco numa época sem paciência
A obsessão por responder depressa está a tirar espaço à capacidade de decidir bem. Liderar não é reagir ao segundo. É saber quando não reagir. É ter margem para parar, observar, reflectir — e depois, sim, avançar com intenção. Isso não é conservadorismo. É maturidade. E hoje, é quase revolucionário.
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Vivemos numa época que não sabe esperar. Episódios em bloco, entregas em 24 horas, respostas automáticas, resultados em tempo real. O algoritmo recompensa a reacção rápida e penaliza o silêncio. A pausa é suspeita. A demora, quase ofensiva. E neste contexto de urgência crónica, as empresas estão a ser arrastadas para uma cultura de gestão imediatista, onde pensar a longo prazo parece uma excentricidade.
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