O elevador, a Glória e a cultura de risco que não temos
O risco é tratado como burocracia, um custo, um travão. Só depois da tragédia é que surgem os relatórios, os comunicados, as comissões. Até lá, o risco não existe. É invisível.
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O Elevador da Glória descarrilou. Dezasseis mortos, dezenas de feridos, Lisboa em choque. Ainda não sabemos o que falhou e pode até ter sido um acidente impossível de antecipar. Mas as reações ao que aconteceu revelam, mais uma vez, que em Portugal, não existe uma verdadeira cultura de risco.
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