Doces como um pastel de nata, frágeis como massa folhada
Se o crescimento não melhora a capacidade de resposta do sistema de saúde, não reduz a burocracia que asfixia empresas, não aumenta produtividade, não reforça mobilidade social, nem torna o Estado mais previsível, estamos perante um avanço estatístico e não perante um verdadeiro progresso económico.
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Portugal encerra 2025 com o título de “melhor economia do ano”. Crescemos acima da média europeia, controlámos a inflação, o mercado acionista valorizou. Alguns indicadores melhoram e instala-se, quase por reflexo, um tom de celebração, como se os números dissessem mais sobre o país do que realmente dizem. Não dizem.
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