França: o preço do conforto e o risco do curto prazo
O caso francês tornou visível o que muitos preferiam não ver, se até Paris começa a ser reavaliada, a antiga fronteira mental entre “núcleo” e “periferia” perde relevância. Quem executa o que promete mantém confiança. Quem não executa, paga mais. O risco é europeu.
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Os mercados não têm memória longa, mas têm uma memória curta implacável e França está a senti-lo. Dívida pública acima dos 114% do PIB, défice de 5,5% em 2024 e previsões próximas dos 6% em 2025; OAT a dez anos na casa dos 3,6%, spreads face à Alemanha acima dos 80 pontos-base em vários momentos recentes.
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