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Filipe Garcia - Economista
17 de Novembro de 2009 às 11:42

Quem mexeu no meu Queijo?

"Quem mexeu no meu Queijo" é um livro imensamente popular. Quando contei a alguns amigos que iria voltar a lê-lo, fiquei impressionado com as reacções imediatas que obtive. Aparentemente, este é um dos livros que já "toda a gente" leu, mas o...

"Quem mexeu no meu Queijo" é um livro imensamente popular. Quando contei a alguns amigos que iria voltar a lê-lo, fiquei impressionado com as reacções imediatas que obtive.

Aparentemente, este é um dos livros que já "toda a gente" leu, mas o que destaco é a unanimidade em torno do seu valor, da capacidade de "marcar" o leitor, mudando-lhe a vida. Um pouco desconfiado com opiniões tão convergentes fui investigar e concluí que se trata de um fenómeno mundial.

De um modo geral, os livros dividem-se em três categorias: os que (in)formam, os que divertem e os que provocam efeitos no leitor, como a reflexão ou a motivação para a acção.

"Quem mexeu no meu Queijo" não é um livro fora de série, nem sequer está especialmente bem escrito. A sua leitura não diverte, nem se aprende nada de novo. No entanto, faz-nos reflectir e, aí, está parte do seu valor. O livro é diferente por ter uma linguagem muito acessível; qualquer leitor compreende a mensagem e facilmente se revê nos personagens. Por outro lado, o facto de ter 40 páginas torna-o muito rápido de ler. A sua grande vantagem é o alcance, razão pela qual é oferecido por muitos gestores às suas equipas.

Quanto ao texto propriamente dito, não é mais do que uma parábola sobre a mudança. E são os personagens - duendes e ratos - que passam as seguintes ideias: A mudança acontece, quer se queira quer não; Ou dominamos o processo de mudança e nos adaptamos, ou ficamos para trás; Há sempre uma recompensa para um esforço dirigido; E é importante estar atento aos sinais e não entrar em negação.

É um livro interessante para ler de tempos a tempos, como exercício de "check-up". Dizer mais que isto, parece-me um exagero.

Autor: Spencer Johnson

Editora e Data: Pergaminho (Portugal) - Original 1998, Putnam's Sons

Frase: "Esse foi o Queijo de ontem. É hora de procurar o Novo Queijo"

Palavras Chave: "Mudança"; "Crenças"; "Procura"; "Consciência"; "Medo";

Apreciação: ***

*Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros

filipegarcia@gmail.com

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