“Nunca mais”, de novo
A nossa ordem mundial, baseada no respeito pelo direito internacional, é certamente imperfeita – à semelhança de todas as criações humanas. Mas, apesar das suas falhas, continua a ser o melhor instrumento de que dispomos para evitar o caos global.
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Por vezes perguntam-me o que me tira o sono. A resposta é relativamente simples. É o receio de que a ordem internacional do pós-guerra – moldada pelas memórias da Segunda Guerra Mundial e pelo trauma do Holocausto, e construída sobre os alicerces do compromisso político, do respeito pela soberania dos outros países, dos mercados livres, das liberdades civis e da proteção das minorias – possa desmoronar.
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