Legisladores e especialistas têm desesperado com as crises que afligem a União Europeia, considerando que a UE está a ficar para trás na luta contra grandes ameaças que colocam em risco a sua sobrevivência a longo prazo. No entanto, no que diz respeito às alterações climáticas, essas afirmações não poderiam estar mais longe da verdade. Em meados de novembro, os Estados-membros da União Europeia demonstraram que podem unir-se em torno de uma visão conjunta de um futuro com baixas emissões de carbono. E as instituições europeias já estão a liderar o combate às alterações climáticas a nível global. Entre elas, o Banco Europeu de Investimento (BEI) terá a partir de agora um papel mais importante como instrumento para descarbonizar a economia e para limitar o aumento das temperaturas globais a bem menos de 2°C acima dos níveis pré-industriais.