As férias do primeiro
Os primeiros-ministros têm direito ao gozo de férias. Acontece que os assuntos tendem a ser pouco sensíveis à pausa estival de quem governa. E quem governa vê por vezes neste período uma má desculpa para se mostrar insensível a certos temas.
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Veja-se o caso de António Costa. Graças às férias, poupou-se a comentários sobre o caso do IMI. Coube a Augusto Santos Silva, pelo Governo, e a João Galamba, pelo PS, dar corpo às balas. Melhor ainda, fintou o período mais acalorado do caso das viagens dos secretários de Estado que foram ao Euro a convite da Galp. Mais uma vez coube ao ministro dos Negócios Estrangeiros e número dois do Executivo dar a cara.
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