O assalto à ERSE
A guerra às rendas da energia começou no Governo anterior, mas foi com este que entrou no modo “blitzkrieg”. Agora prepara-se para juntar ao arsenal a partidarização do regulador. Pode-se até achar justa a causa das rendas excessivas. Mas num Estado de direito não pode valer tudo.
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O Governo indicou esta semana o deputado socialista Carlos Pereira para a administração da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. Não há dúvidas quanto à ligação umbilical com o partido no poder: é vice-presidente da bancada parlamentar e foi líder do PS Madeira entre meados de 2015 e o início deste ano. Este passado recentíssimo recomendaria, só por si, outra escolha menos politizada.
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